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Artigo: Morte é utopia

07/02/2017 14h

Por: Paiva Netto

Divulgação: Dora Nunes

Na história do Antigo Egito, com suas surpreendentes, para os estudiosos de hoje, construções piramidais, observamos muitos indícios da crença na Vida Eterna.

Em Brasília/DF, Brasil, o Templo da Boa Vontade (TBV), a Pirâmide das Almas Benditas, dos Espíritos Luminosos, é um avanço nessa direção. Um dos maiores diferenciais está em sua universalidade. Há milhares de anos, as pirâmides, digamos assim, com seu simbolismo de existência perene, eram privilégio destinado a poucos. Já a mensagem do TBV, com o Ecumenismo Total, abriga a Humanidade da Terra e do Céu da Terra. O culto à morte, característica do passado distante, deu lugar à dinâmica da vida em plenitude.

No Templo da Paz, a vitalidade humana e espiritual é alimentada pelo poder misericordioso do “Grande Arquiteto do Universo”, no dizer dos irmãos maçônicos. Numa de suas paredes, coloquei esta diretriz, inspirada em Jesus (Evangelho, segundo João, 4:23 e 24): “Neste Templo até as pedras clamarão que Deus é Espírito e como tal deve ser adorado: em Espírito e Verdade”.

O Ecumenismo dos Corações, no TBV, iluminado pelo entendimento da vida imortal, não é utopia, mas prática diária. As criaturas são realmente respeitadas. Ele jamais exclui, contudo agrega a sabedoria originada nas mais diversas linhas de pensamento.

Quem compartilhava dessa iniciativa de união era o nosso saudoso amigo dr. Nestor João Masotti, ex-presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB). Ele retornou ao Mundo Espiritual no dia 3 de setembro de 2014. Aliás, como igualmente acreditava, voltou para casa, o plano de existência de onde todos viemos.

Na ocasião em que era secretário-geral do Conselho Espírita Internacional, destacou: “Um dos pontos que precisamos procurar é o entendimento entre todas as religiões. Naturalmente, não podemos pretender que todos pensem de forma absolutamente igual, mas podemos perfeitamente buscar uma forma para que possamos conviver fraternalmente. E, nesse caso, o trabalho da LBV passa a ser muito significativo, porque está ajudando os homens a se encontrarem para convivermos fraternalmente, mesmo com pontos de vista doutrinários, espiritualistas e religiosos diferentes”.

A morte não existe

Como também pensava o dr. Masotti, esmeremos no desenvolvimento desta consciência: “A morte não existe!”. É o grande brado do Templo da Boa Vontade, conforme escrevi, no fim da década de 1980, na página “Quanto à Abrangência do TBV”. Trata-se de esclarecimento indispensável na prevenção do suicídio, que, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), leva ao óbito uma pessoa a cada 40 segundos no planeta. É um problema global de saúde pública que deve ser enfrentado pela sociedade. Alziro Zarur (1914-1979), cujo centenário se deu em 25 de dezembro de 2014, alertava que “o suicídio não resolve as angústias de ninguém”. Joguemos fora qualquer tabu e trabalhemos corretamente para impedi-lo. Que não falte, a partir das crianças, a devida instrução espiritual, moral, material, e o socorro urgente àqueles que já tenham manifestado tendências suicidas. O Amor Fraterno é capaz de impedir numerosas tragédias!

Assim como a Vida, a Esperança não morre nunca! Lutar por elas e perseverar no Bem são escolhas acertadas.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

[email protected] — www.boavontade.com

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