Eixo logístico fundamental para a cadeia do petróleo brasileiro, a BR-101/RJ passa a viver, a partir desta terça-feira (11), um novo momento, após o leilão realizado na B3, em São Paulo. A Arteris S.A. segue administrando o trecho, porém agora com novas obrigações.
O contrato otimizado prevê investimento de R$10,18 bilhões para modernizar um total de 322,10 quilômetros, da divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo ao entroncamento com a Ponte Presidente Costa e Silva, em Niterói.
“Este é um trecho muito importante para o Rio de Janeiro e para o Brasil. Eu estou muito feliz de garantir mais uma otimização contratual – que significa o nosso 21º leilão -, em um entendimento amplo, entre o Ministério dos Transportes, o Tribunal de Contas da União e o setor produtivo”, declarou o ministro Renan Filho, que participou do evento remotamente, de Belém, onde participa da COP30.
O modelo de otimização, fruto de uma parceria do Ministério dos Transportes com o Tribunal de Contas da União (TCU), foi desenhado com o objetivo de modernizar e reequilibrar acordos de concessão que já não atendiam como previsto. Este é o terceiro leilão de otimização realizado pela pasta.
“Estamos falando de um projeto muito vencedor, que procura resolver todos os problemas logísticos daquela região, um corredor fundamental para o estado. Vamos entregar nesta gestão do presidente Lula e do ministro Renan Filho praticamente todos os sonhos de todos os cariocas e fluminenses, ou seja, todas as questões logísticas do estado contratadas”, garantiu o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro.
As obras previstas nesta nova etapa na BR-101/RJ irão gerar cerca de 87 mil empregos e beneficiar, diretamente, 12 cidades fluminenses estratégicas para a economia nacional. O contrato tem duração de 22 anos.
A Arteris S.A. está entre as maiores concessionárias do país, com cerca de 3,2 mil quilômetros de vias sob sua administração, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.
“Acreditamos que esta solução de otimização é um marco para o setor, é um caminho inovador para superar os desafios da infraestrutura rodoviária brasileira. O novo contrato prevê um robusto plano de investimentos e o nosso foco é fortalecer os ativos existentes, garantir o reequilíbrio dos contratos e seguir alocando capital de forma disciplinada”, afirmou Marti Carbonell, diretor-presidente interino da Arteris S.A..
As obras vão eliminar gargalos críticos e melhorar a fluidez do tráfego em pontos estratégicos, trazendo maior segurança e reduzindo custos logísticos, o que aumenta a competitividade da indústria fluminense.
Eixo estratégico
A BR-101/RJ é a principal via terrestre de suporte à logística da Bacia de Campos, uma das principais regiões petrolíferas do Brasil 😮 estado fluminense foi responsável por 87% da produção nacional de petróleo em 2024.
Somente o Porto de Macaé recebe cerca de 700 veículos por mês, que transportam equipamentos e insumos essenciais para as operações nas plataformas em alto mar, fluxo que depende diretamente da rodovia.
Além de fortalecer a cadeia do petróleo e gás, a BR-101/RJ é essencial para o setor de turismo, por ser via de acesso à Região dos Lagos, que inclui destinos como Búzios e Cabo Frio.
Mais em menos tempo
Em menos de um mês, esse foi o 4ª leilão promovido pelo Ministério dos Transportes e o 21º realizado pela gestão do ministro Renan Filho. São cerca de R$233 bilhões contratados com a iniciativa privada em menos de três anos.
Os certames reafirmam o compromisso da pasta em modernizar a malha rodoviária brasileira e atrair investimentos privados para transformar a infraestrutura nacional, promovendo desenvolvimento regional, competitividade industrial e mobilidade para a população.
“Esse nosso pipeline de projetos é o mais concorrido do mundo atualmente, além de ser o maior. Ele garante rentabilidade ao investidor privado, garante o investimento ao cidadão que precisa trafegar pelas rodovias com mais segurança, garante ao setor produtivo vias que facilitam o escoamento da produção e tudo isso significa mais emprego, mais renda para as pessoas, e crescimento da economia. Ou seja: um grande avanço para a sociedade”, concluiu o ministro dos Transportes, diretamente da sede da COP30.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes
Fonte: Ministério dos Transportes



