Início Região Campo Grande Dona de ONG aguarda vistoria de CCZ para saber destino de animais

Dona de ONG aguarda vistoria de CCZ para saber destino de animais

Foto: Alex Machado

Todos os 560 animais continuam na casa da mulher, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

Após ganhar liberdade neste domingo (21), a empresária de 54 anos, dona da Ong MiaCat, presa na sexta-feira por maus-tratos, aguarda vistoria do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para saber qual será o destino dos 560 animais abrigados em sua residência, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

A advogada da empresária conversou com o Campo Grande News na tarde de hoje, em frente ao Fórum, onde a mulher passou por audiência de custódia e revelou que o CCZ não tem lugar para abrigar todos os animais. “Eles estão vendo a disponibilidade para adequar os animais da melhor forma possível. No decorrer dessa semana o CCZ vai lá ver quantos eles podem pegar”, afirmou Laura Almeida.

Ainda segundo a defesa, a empresária vai procurar casas de abrigo para animais e clinicas que possam recebê-los. “Mas hoje, todos os bichos estão com ela. Ela está procurando um local mais adequado pra deixar os animais, falou isso em juízo, foi uma das coisas que levou o juiz a considerar a soltura. Mas ela é sozinha (no sentido de manter os bichos) então os locais que ele encontra são longe e teria mais despesas, mas ela tá procurando um lugar pra deixar os animais mais acomodados”, disse Laura.

Segundo Laura Almeida, a vida da empresária foi sempre dedica para a causa animal. “Ela dedicou a vida dela para isso, viver pelos animais, tudo que ela ganha vai pra ONG e ela não tem ganho nenhum ela faz tudo por amor aos animais”, concluiu.

Liberdade provisória – Durante a audiência, ficou determinado que a empresária deverá apresentar relatório de médico veterinário atestando as condições de saúde dos animais que estão abrigados em sua residência. O primeiro deles deverá ser entregue a justiça em até sete dias, após ela terá que apresentar a cada 30 dias. Além disso, a mulher terá que manter seu endereço atualizado e comparecer as audiências sempre que solicitado.

O juiz Francisco Vieira de Andrade Neto entendeu que não há indícios de que deixar a empresária solta poderá prejudicar o andamento da instrução criminal.

Fonte: Campograndenews

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