O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, nessa quinta-feira (13/11), do painel “Elementos Fundamentais da Transição Energética: o Papel dos Minerais”, durante o Fórum de Negócios da Câmara Americana de Comércio (Amcham), realizado na COP30, em Belém. Representando a Pasta, a secretária Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Ana Paula Bittencourt, destacou que os minerais críticos se consolidam como insumos estratégicos para o desenvolvimento de tecnologias limpas, fundamentais para eletrificação dos transportes e expansão da energia renovável.
“A transição energética é, antes de tudo, uma transição mineral. Os minerais críticos são a base material das tecnologias limpas que estão transformando o mundo. O Brasil tem condições únicas para liderar esse movimento, contamos com uma das maiores e mais diversificadas bases minerais do planeta, uma matriz energética limpa e uma indústria com grande potencial de inovação”, afirmou a secretária.
O Brasil reúne condições únicas para ser protagonista na nova economia verde, por possuir uma das maiores e mais diversificadas bases minerais do planeta, uma das matrizes mais renováveis, mão de obra competitiva e capacidade industrial consolidada. Esses fatores colocam o país em posição estratégica para atender parte significativa da demanda global por minerais críticos de forma sustentável, gerando mais empregos, renda e inovação tecnológica.
Na ocasião, a secretária apresentou a Política Mineral Brasileira, que busca fortalecer as cadeias produtivas de minerais estratégicos voltadas à transição energética e à segurança alimentar. Segundo ela, alcançar uma mineração sustentável exige intensificar investimentos em pesquisa geológica, inovação tecnológica e práticas de reuso e reciclagem, aliadas à agregação de valor e à industrialização no território nacional.
Ana Paula também destacou a importância da cooperação internacional é essencial para o fortalecimento do setor mineral. Parcerias com países como Estados Unidos e Austrália vêm sendo ampliadas com intuito de fomentar a inovação, o processamento local e a criação de cadeias de valor sustentáveis. “Nosso objetivo é garantir o suprimento de forma que promova desenvolvimento sustentável, reduza desigualdades e contribua para um futuro mais equilibrado e resiliente”, afirmou.
O encontro reuniu autoridades governamentais. líderes empresariais globais, investidores e especialistas internacionais para debater temas centrais da agenda climática, como financiamento verde, descarbonização, bioeconomia e inovação.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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