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Na faculdade de Psicologia, influenciadora descobre transtorno

Divulgação Influenciadora revela que descobriu diagnóstico de transtorno por causa da faculdade de Psicologia: “Fiquei em choque”

Influenciadora revela que descobriu diagnóstico de transtorno por causa da faculdade de Psicologia: “Fiquei em choque”
Divulgação
Influenciadora revela que descobriu diagnóstico de transtorno por causa da faculdade de Psicologia: “Fiquei em choque”

No início de 2024, a influenciadora Alicereja viveu a protagonista Sophie nas gravações de ‘Shadows Side’, um filme internacional gravado de forma independente no interior da Paraíba, que ainda não tem previsão de estreia. No longa, a artista precisou reviver algumas crises de ansiedade, por conta da personagem, e acabou lembrando de momentos que ela viveu em razão do seu Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG), diagnosticado aos 23 anos quando começou a fazer terapia sob influência da sua faculdade de Psicologia.

“Recebi (o diagnóstico) já na vida adulta. Não lembro de ter tido uma fase sem ansiedade. Sempre fui de roer muito a unha, parava e continuava, mas achava que todo mundo se sentia como eu e era normal. Aos 23, comecei a fazer terapia sob influência da minha faculdade de Psicologia e a psicóloga me informou. Fiquei em choque. Recentemente passei pela pior fase da minha ansiedade após um término inesperado e precisei tomar remédio. Não tomei antes porque, por ter desde sempre, criei estratégias. No entanto, ano passado estava muito difícil e precisei tomar, me consultei com uma médica que me passou um bem adequado”, diz.

“Eu achava que todo mundo era igual, eu sei disfarçar muito bem e quem vê de fora acha que sou a pessoa mais calma do mundo, mas minha cabeça é um turbilhão. Então, não pensava tanto sobre, porque para mim, pensar sempre no pior que pode acontecer era comum e todos sabiam disfarçar como eu”, continua Alice, que já chegou a esconder notas do boletim na época de escola, o que gerou uma bola de neve, já que possuía dificuldade em matemática e não pedia ajuda por receio da bronca: “O medo dessa cobrança dos meus pais me fez criar um comportamento de autossabotagem”.

Em razão dos problemas, Alicereja buscou ajuda e hoje faz terapia. Após sair de uma fase conturbada, resolveu fazer o desmame do remédio, pois estava a atrapalhando como atriz. Segundo a criadora de conteúdo, o medicamento para ansiedade atenua as emoções, criando dificuldade para chorar e ter sensações corporais importantes para uma atriz.

“Senti uma diferença gritante na minha atuação quando comecei a tomar. Atuar me ajuda muito a aliviar minhas emoções, serve como uma catarse. Faço exercícios físicos, atuo, pratico terapia e tento ter uma alimentação equilibrada. Tenho um horário regulado de sono, além de ter desenvolvido estratégias para a ansiedade desde pequena. Por exemplo, sei que com uma respiração correta consigo sair de uma crise”.

Apesar de ter que reviver sentimentos ansiosas por conta de Sophie no longa, a atriz de 30 anos é enfática ao dizer que a interpretação não gerou gatilhos pesados e apontou o dom de artista como principal responsável por isso.

“Quando atuo é como se eu acionasse uma outra parte do meu cérebro que naquele momento é de uso livre da minha personagem. Óbvio que meu corpo precisa ter o bom senso de saber até onde pode ir. É como se meu inconsciente estivesse mais aberto a sugestões do diretor, quase como uma hipnose, porém não faço nada que eu não sinto que devo. É a melhor sensação do mundo pra mim. Por causa disso, consigo me diferenciar bem, até criei memórias do 0 da vida da Sophie para perceber que ela tem a vida dela e motivos completamente diferentes para a ansiedade que desenvolveu. Quando eu disse ‘tchau’ para a Sophie, nada negativo dela ficou, só as boas memórias do set e o aprendizado”.

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Fonte: Mulher

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