Início Polícia “Não estou arrependido”, diz homem que confessou assassinato de secretário em Dourados

“Não estou arrependido”, diz homem que confessou assassinato de secretário em Dourados

Acusado também alegou estar sofrendo ameaças. (Foto: Cido Costa).

Midiamax

Segundo o delegado, acusado alegou que uma dívida de R$ 8 mil teria motivado o crime

Logos após ser preso pela Guarda Municipal e já na Delegacia de Polícia, Fernando Souza  de 31 anos, que confessou ter assassinado o Secretário de Agricultura Familiar, Alceu Junior Silva Bittencourt no sábado e afirmou não estar arrependido pelo crime.

“Não estou arrependido. Não estou porque tinha gente ameaçando a minha família”, disse Fernando, ressaltando que o crime não foi premeditado e que a própria vítima também já tinha feito algumas ameaças a ele.

Sobre o crime ele disse que tinha algumas facas porque também é chefe de cozinha a algum tempo.  “Eu tava dizendo a ele sobre o dinheiro do salão”, referindo-se a uma possível dívida de R$ 8 mil que ele teria gasto no salão e que os dois já tinham trabalhado juntos há algum tempo e que teria montado o seu próprio salão e que segundo ele, estaria sendo convidado para voltar a trabalhar com Júnior Bittencourt.

Segundo o delegado do SIG (Setor de Investigação Geral) de Dourados, Rodolfo Daltro que desde acompanha o acaso, a polícia já tinha informações, após ouvir uma testemunha,  que Fernando teria assassinado Junior Bittencour à traição no momento que o Secretário cortava o cabelo de um cliente em seu salão e logo depois fugiu para a casa de um amigo.

“Inicialmente ele negou durante a abordagem da Guarda Municipal, mas depois acabou confessando a autoria do crime. Segundo ele a motivação teria sido uma dívida que Júnior teria com ele, um fato que desconhecemos e que até então é improcedente”, disse Daltro.

Conforme o delegado, Fernando confirmou que o crime foi praticado à traição. “A vítima estava cortando o cabelo e ele chegou por trás, puxou a faca e deu dois golpes contra ela. Um no pesco e outro nas costas. E só não aplicou mais golpes porque o cliente que estava no salão jogou cadeiras contra ele”, relatou o delegado.

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