A Prefeitura de Campo Grande iniciou na última sexta-feira (12) o reassentamento das primeiras das 100 famílias da Comunidade Lagoa, uma ocupação às margens do Rio Anhanduí, no Jardim Colorado. A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários providenciou a mudança para uma área no Portal Caiobá, região urbana do Lagoa. Lá elas receberão lotes de 200 metros quadrados, num parcelamento onde estarão livres do risco de alagamentos que ocorriam às margens do rio quando chovia.
Há 5 anos ocupante da área de risco, após o reassentamento promovido pela Prefeitura, agora a família da Rosana poderá ter acesso a uma moradia digna. “Tem pessoas na ocupação que estavam ali há mais de 17, 20 anos. Quando eu vi o lote pela primeira vez, eu amei, é do jeito que eu sonhava. Graças a Deus, poderemos viver com dignidade, no nosso cantinho e poderemos construir a nossa casinha do jeito que a gente quer”, complementou.
Já de acordo com Rosimeire Rodrigues da Paz, 40 anos, mãe de um menino de 11 anos, a felicidade é tão grande que mal conseguia explicar. “Estou
Além do medo dos alagamentos em dias de chuva na ocupação do Lagoa, Rosimeire deixou para trás as condições insalubres de saúde precária, a falta de um endereço digno para informar ao atendimento nos postos de saúde e as ligações clandestinas dos serviços essenciais. “A gente vai poder dormir sossegado. Poderemos acordar na nossa casinha. Agora a gente é gente”, finalizou.
Agora, Débora e sua família já estão em fase de reassentamento e fazem planos para construir a nova casa. “Quando vimos o novo terreno eu amei. Só de pensar que poderemos construir a nossa casinha e ter a certeza de que dali ninguém nos tira é uma bênção de Deus nas nossas vidas”.
No processo do reassentamento, houve a preocupação de manter os núcleos familiares próximos dentro do loteamento. Mães e filhas que já têm netos continuarão vizinhas. O reassentamento ocorre 3 meses após o cadastro social.