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1º Distrito Policial sofre quatro atentados em quatro anos

22/04/2015 16h

O primeiro atentado de 2015 aconteceu em março, quando duas pessoas passaram em frente à delegacia efetuaram vários disparos

Douradosnews

O 1º Distrito Policial de Dourados, localizado na rua Cuiabá, sofreu mais um atentado na tarde de terça-feira (21). Bombas foram lançadas em direção ao prédio. Desde 2011, esse é o quarto atentado contra a delegacia da Polícia Civil. Momentos antes, um posto da Polícia Militar localizado no cruzamento da rua Nelson de Araújo com a avenida Marcelino Pires também foi alvo de criminosos.

Com a ação rápida da polícia e do sistema de monitoramento por câmeras, horas depois foi possível chegar aos autores, do ato considerado pela polícia como ‘vandalismos’. Três pessoas acabaram detidas suspeitas pelo crime e com eles também foram encontrados drogas.

O grupo acabou flagrado pelos policiais militares após análise das imagens de câmeras de segurança dos dois locais num Fiat Strada, veja aqui.

Em 2015, o primeiro atentado aconteceu em março, quando duas pessoas passaram em frente à delegacia, em uma motocicleta e o carona armado efetuou vários disparos em direção ao prédio. Os autores não foram identificados e ninguém foi preso até o momento.

Na época, a Polícia Civil trabalhou com várias linhas de investigação para o ato, entre elas, represália contra pessoas que estariam numa das celas do local e até mesmo uma ação aleatória por parte dos suspeitos, relembre aqui.

Assim como o delegado da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Venâncio Caputti, não vê o ato como um atentado contra a polícia e sim como uma ‘afronta’, o delegado regional de Dourados, Lupérsio Degerone, diz que a instituição trabalha como ‘ato de vandalismo’.

“Não trabalhamos com a hipótese de atentado de facções. Nas duas situações registradas neste ano foram atentados de vandalismo, os autores tentaram afetar a policia baseado em um momento de bobeira em querer se aparecer”, disse Degerone ao Dourados News pela manhã.

Questionado sobre as medidas que foram tomadas pela polícia para coibir esses atos, o delegado alega ser difícil pelo local ser uma via pública e o fluxo de veículos e pessoas transitando por ali é constante.

“As medidas tomadas pela polícia é em relação ao sistema de monitoramento de câmeras de vídeo. Estamos melhorando ainda mais o aparato tecnológico com a instalação de mais câmeras que justamente nos auxiliaram a identificar os autores”, explica Lupérsio.

Degerone conta ainda, que não foi possível identificar os autores do primeiro ato por conta das condições climáticas, por conta da neblina e os indivíduos estarem com capacetes e as câmeras mal posicionadas.

Os primeiros atentados foram registrados em 2011, quando atiraram um coquetel molotov em direção ao), pátio da delegacia. Dias depois foram arremessada próximo a porta do SIG, oito garrafas do tipo pet, contendo um material explosivo, relembre aqui.

Na época do primeiro atentado 2011, registrado uma equipe da perícia esteve no local, juntamente com o Corpo de Bombeiros, coletando impressões digitais e parte do material foi recolhida para analise. Mas os autores não foram identificados, assim como suspeitos detidos.