Alice no País das Maravilhas, publicado em 1865 por Lewis Carroll, é um clássico que atravessa gerações, encantando crianças e adultos com sua mistura de fantasia e reflexões profundas. A jornada de Alice por um mundo absurdo e cheio de personagens peculiares ultrapassou as páginas do livro e ganhou vida em filmes, peças, animações e outros produtos culturais.
Editoras que se destacam no mercado literário continuam a valorizar essa obra atemporal, oferecendo edições cuidadosamente produzidas, com traduções fiéis, ilustrações primorosas e acabamentos que transformam a leitura em uma verdadeira experiência estética. Nessas publicações, o livro Alice no País das Maravilhas surge não apenas como uma história encantadora, mas como uma porta de entrada para o universo da imaginação e da reflexão.
Mais do que uma história divertida, a obra guarda curiosidades e significados que nem todos conhecem. Ler clássicos como esse é uma excelente forma de estimular o pensamento crítico, enriquecer o vocabulário e explorar novas formas de ver o mundo de maneira leve e envolvente.
Entre os muitos títulos que seguem encantando leitores geração após geração, o livro Alice no País das Maravilhas continua sendo uma escolha recorrente — seja em versões ilustradas, comentadas ou simplesmente pela nostalgia que ele desperta.
7 curiosidades que você provavelmente não sabia sobre Alice no País das Maravilhas

Agora, vamos às curiosidades:
1. O autor usava um pseudônimo
Embora conhecido mundialmente como Lewis Carroll, o autor de Alice no País das Maravilhas se chamava, na verdade, Charles Lutwidge Dodgson. Ele era professor de matemática na Universidade de Oxford e usou o pseudônimo para separar sua vida acadêmica dos trabalhos literários e artísticos.
2. A história foi criada para entreter crianças reais
O enredo de Alice nasceu durante um passeio de barco no verão de 1862, quando Dodgson contou uma história improvisada para entreter três meninas, filhas de um amigo seu. Uma delas era Alice Liddell, que inspirou o nome da personagem principal. O sucesso da história foi tanto que ela pediu ao autor que escrevesse tudo em um livro.
3. O livro não foi bem aceito por todos no começo
Embora hoje seja considerado um clássico, o livro foi recebido com certa desconfiança por alguns críticos da época. O estilo nonsense, as brincadeiras com lógica e os personagens estranhos causaram estranhamento. Com o tempo, no entanto, a obra conquistou o público e se tornou um fenômeno mundial.
4. A Rainha de Copas pode ter sido inspirada na Rainha Vitória
Muitos estudiosos acreditam que a figura da Rainha de Copas, conhecida por suas ordens autoritárias e gritos de “Cortem-lhe a cabeça!”, tenha sido uma crítica velada à monarquia britânica, especialmente à Rainha Vitória, que reinava na época em que o livro foi publicado.
5. O livro é repleto de jogos de palavras e lógica matemática
Como professor de matemática, Lewis Carroll tinha fascínio por lógica, paradoxos e enigmas. Isso se reflete em várias passagens do livro. Frases aparentemente sem sentido, como os diálogos do Chapeleiro Maluco ou do Gato de Cheshire, na verdade, escondem trocadilhos, metáforas e até reflexões filosóficas.
6. A obra foi um dos primeiros livros infantis a não ter uma “moral da história” clara
Diferente das fábulas tradicionais da época, que sempre traziam uma lição explícita, Alice no País das Maravilhas se destaca por não entregar uma moral clara. Isso causou surpresa no século XIX, já que os livros infantis costumam ser usados para ensinar comportamentos e valores. No entanto, essa liberdade narrativa fez com que o livro abrisse caminho para uma nova forma de literatura infantojuvenil.
7. Inspirou movimentos artísticos e até estudos acadêmicos
O impacto cultural de Alice vai muito além da literatura. A obra influenciou artistas surrealistas, como Salvador Dalí, que chegou a ilustrar uma edição do livro. Além disso, o enredo já foi tema de estudos nas áreas de filosofia, psicanálise, semiótica, física e até neurociência. Alguns pesquisadores analisam os estados mentais de Alice como metáforas para sonhos, delírios ou experiências fora da realidade.
Um mundo onde o impossível se torna possível
Revisitar Alice no País das Maravilhas é mais do que ler um conto infantil: é mergulhar em um universo onde lógica e loucura se encontram, e onde cada capítulo pode trazer uma nova interpretação.
Essa obra é ideal para trazer novos leitores ao mundo da literatura, encantando desde os mais jovens até adultos em busca de uma leitura rica e atemporal.
Seja sua primeira vez ou uma releitura, essa é uma história que merece estar na estante de todos.
Afinal, como a própria Alice disse: “Impossível? Ora, só se você acreditar que é!”

