Escritora de Curitiba, Cléo Busatto, lança livro no Batel

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O lançamento de Cléo Busatto ocorre no Pátio Batel, terá sessão de autógrafos e é aberto ao público.

A finalista do Jabuti com o livro A fofa do terceiro andar pela Galera Record, Cléo Busatto, lança no dia 7 de fevereiro em Curitiba (PR) sua nova ficção: A última livraria da minha rua.

O livro para o público infantojuvenil é uma homenagem às livrarias e revela uma trama cheia de mistérios que envolve dois pré-adolescentes em busca de uma saída da fictícia livraria Ghiane.

Ela foi inspirada na Ghignone, um dos estabelecimentos culturais mais tradicionais da cidade. O livro também é dedicado a João e José Eugênio Ghignone, livreiros que marcaram época na capital paranaense.

Nos anos 90, a Ghignone era uma rede poderosa do ramo livreiro, mas perdeu força com a entrada as plataformas digitais de vendas. A última loja da rede foi fechada em 2012.

O lançamento de Cléo Busatto ocorre no Pátio Batel, terá sessão de autógrafos e é aberto ao público.

Uma ode às livrarias

A literatura é como um mosaico: os livros, as bibliotecas, os leitores e as livrarias. Apesar desta última estar cada dia mais rara, o saudosismo levou a escritora Cléo Busatto a resgatar a essência de percorrer os corredores e prateleiras e transportasse os jovens para A última livraria da minha rua, pulicada pela CLB Produções.

Escritora de Curitiba, Cléo Busatto, lança livro no Batel

Em uma viagem nostálgica, Cléo apresenta Benjamim, um jovem de 23 anos. Ele relembra a época em que tinha dez e acompanhava a mãe no trabalho. Foi na Ghiane, última livraria da Avenida Araújo, em numa manhã de sábado, durante uma contação de história que Benjamin encontra a aflita Tati. Apavorada, ela entrega um bilhete ao garoto contendo um pedido de ajuda.

Eles se embrenham por passagens desconhecidas, portas secretas, labirintos e escadas que dão em nada. Enquanto buscam a saída, desvendam o próprio passado, sentimentos e provocações da vida em meio às experiências literárias exploradas nas prateleiras desse lugar misterioso. Tudo isso os une em um laço de amizade e auxilia os personagens – o que transfere aos jovens leitores – a transição entre infância e a adolescência marcada pelas transformações socioemocionais.

Ao mesmo tempo que explora recursos estilísticos, a autora finalista do Prêmio Jabuti de 2016 com A fofa do terceiro andar (Galera Record, 2015) promove uma declaração de amor à literatura e à contação de histórias. Há mais de 20 anos atuando como artista da palavra, Cléo mostra este universo ao trazer para a narrativa várias contadoras que se apresentam na livraria e são inspiradas na própria vivência.

Sobre a autora

Cléo Busatto, finalista do Prêmio Jabuti em 2016 com o livro A fofa do terceiro andar, é uma artista da palavra, com mais de 40 obras lançadas que venderam em torno de 415 mil exemplares. Mediadora de leitura, a escritora contou histórias para mais de 150 mil pessoas em 263 municípios do Brasil e exterior, formando em torno de 80 mil pessoas em oficinas e palestras de narração oral, leitura e literatura. Com obras indicadas e premiadas, Cléo também tem reconhecimento internacional por meio de programas educativo-culturais que ensinam o português como língua de herança (POLH).

FONTE: 100 FRONTEIRA