Brasília (DF) – O Minha Casa, Minha Vida foi o principal motor do crescimento do mercado imobiliário no primeiro trimestre de 2025. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada nesta segunda-feira (19), o programa habitacional do Governo Federal, coordenado pelo Ministério das Cidades, respondeu por mais da metade dos lançamentos (53%) e por 47% das vendas de imóveis residenciais entre janeiro e março deste ano. Em comparação ao mesmo período em 2024, o Minha Casa, Minha Vida registrou alta de 40,9% nas vendas e de 31,7% nos lançamentos.
Segundo o estudo da CBIC, a força do programa pode ser explicada pelas condições de financiamento mais acessíveis. Com juros reais próximos de zero e maior participação de estados e municípios, por meio de subsídios, o Minha Casa, Minha Vida tem atraído cada vez mais compradores. Devido à criação do Minha Casa, Minha Vida – Classe Média e à manutenção dos financiamentos via FGTS e poupança, a expectativa é de que o programa continue como um dos pilares do mercado imobiliário no decorrer de 2025.
“A pesquisa da CBIC só confirma que o Minha Casa, Minha Vida está cumprindo o seu papel ao levar moradia digna e, ao mesmo tempo, gerar emprego e renda à população brasileira. Tenho a plena convicção de que a ampliação do programa para atendimento da classe média trará impactos ainda mais positivos na economia nacional. Nossa meta é que, a partir da qualificação do nosso programa, com foco especial nas regiões que mais precisam ainda mais brasileiros realizem o sonho da casa própria” (sugestão de aspas/ministro)
“Mesmo em um cenário de crédito caro, o brasileiro segue acreditando no investimento em moradia. A força do Minha Casa, Minha Vida, aliada ao crescimento da renda e à estabilidade no emprego, sustenta esse desempenho positivo”, completou Renato Correia, presidente da CBIC.
Os dados revelam, ainda, que o Minha Casa, Minha Vida tem tido maior impacto em regiões como o Norte e o Nordeste. No Sudeste, especialmente em São Paulo, também houve avanço importante nos lançamentos. O tempo médio de escoamento da oferta no programa caiu para 6,5 meses, o que deixa claro a demanda crescente no segmento de habitação popular no país.
A pesquisa da CBIC considera uma amostra de 221 cidades, que inclui as capitais dos 26 estados e do Distrito Federal e outros grandes centros. No total, 102.485 unidades residenciais foram vendidas entre janeiro e março, um aumento de 15,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Confira a pesquisa da CBIC na íntegra pelo link.
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Fonte: Ministério das Cidades