O Ministério da Pesca e Aquicultura esteve presente na 17ª Exposição Internacional de Pesca da China, realizada na cidade de Fuzhou, entre os dias 13 e 15 de junho. A missão teve como objetivo trabalhar sobre a cooperação econômica, acadêmica, tecnológica e comercial entre os países de língua portuguesa e a China.
O assessor especial do ministro, Carlos Mello, e o especialista em relações internacionais, Yan Brasil, representaram o Brasil. Carlos foi eleito por 9 países como representante do grupo de Países de Língua Portuguesa durante o Colóquio, falando sobre a Economia Azul e cooperação multilateral. O tema se refere ao uso sustentável de recursos aquáticos, com foco no crescimento econômico, na inclusão social e na conservação ambiental.
Além disso, Mello foi convidado de honra na exposição em Fuzhou e explicou que “o Brasil tem alimentos de origem aquática, de água salgada e de água doce, de climas frios e mais tropicais, além de pescados da região amazônica, que são iguarias e que certamente poderiam ser apreciados em outros países, como a China”. De acordo com ele, “já existe uma grande capacidade do Brasil produzir alimentos de origem aquática de forma sustentável e a capacidade de exportar é imensa”.
Abertura do mercado chinês
Em abril, o Brasil e a China assinaram um acordo para a abertura do mercado chinês para o pescado extrativo brasileiro. Para o assessor Especial do Ministro, essa é uma oportunidade para que o Brasil conquiste outros mercados e desenvolva novas tecnologias.
Segundo ele o Brasil, “por meio da cooperação com a China pode avançar no desenvolvimento tecnológico, encontrar soluções para superar desafios como realizar a gestão pesqueira e aquícola na sua vasta extensão territorial, além de estratégias para segurança alimentar”.
Cooperação – Ainda na abertura do evento em Fuzhou, que contou com Carlos Mello realizando a fala de abertura, representantes de países de língua portuguesa debateram sobre políticas públicas e ações voltadas para a produção sustentável de recursos pesqueiros.
Além de mostrar as inovações de seus países de origem, as delegações puderam dialogar com empresas pesqueiras chinesas, que partilharam experiências na pesca, na aquicultura, na biotecnologia e no processamento de pescado.
Durante a cerimônia de encerramento, realizada nesta quarta-feira (18/06), o Brasil representou os Países de Língua Portuguesa, na figura do assessor especial do ministro.