MS reduz hospitalizações por gripe A e VSR, mas continua sob alerta

Foto: Divulgação/HRMS

O estado e Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Tocantins e o Distrito Federal estão na mesma situação epidemiológica, segundo a análise dos pesquisadores da fundação.

Divulgado na quarta-feira (18), o último boletim sobre SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mantém a projeção de queda nas hospitalizações por gripe A e VSR (Vírus Sincicial Respiratório) em Mato Grosso do Sul, mas alerta que a incidência de casos continua alta.

O estado e Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Tocantins e o Distrito Federal estão na mesma situação epidemiológica, segundo a análise dos pesquisadores da fundação. As internações estão em queda há três semanas, porém a incidência de SRAG ainda é classificada no patamar de risco ou alto risco.

O quadro é mais preocupante ainda em 18 estados que não apresentam tendência de queda nas hospitalizações, como é o caso de Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

A vacina contra a gripe, covid-19 e a adoção de medidas como o uso de máscaras descartáveis são indispensáveis nesse cenário, orienta a pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella.

2025 até agora – Já foram notificados 103.108 casos de SRAG no País, sendo 52.853 (51,3%) positivos para algum vírus respiratório, 35.048 (34%) negativos e 8.272 (8%) aguardando resultado laboratorial.

Entre os positivos, observou-se 25,7% de influenza A, 1,1% de influenza B, 45,3% de vírus sincicial respiratório, 22,1% de rinovírus e 9,1% de Sars-CoV-2 (covid-19).

Quanto às mortes, crianças pequenas (por VSR) e os idosos (por influenza) apresentam os maiores valores.

Fonte: Campograndenews