Denúncia de uma situação extremamente cruel que está ocorrendo no bairro Andreazza, em Ponta Porã (MS): gatos de rua estão sendo deliberadamente envenenados.
Moradores da região têm encontrado animais mortos ou agonizando, vítimas de envenenamento — um ato covarde, criminoso e desumano. Esses gatos não oferecem risco à população e muitos são cuidados por moradores solidários que tentam amenizar o sofrimento desses animais em situação de abandono. O gato da foto tem dono, dois idosos que estão desesperados com essa covardia.
Envenenar animais é crime, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), com pena que pode chegar a 5 anos de prisão, além de multa.
O pedido de socorro foi feito para que as autoridades competentes, como o Ministério Público, a Prefeitura Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente, tomem providências urgentes para investigar e responsabilizar os culpados.
O silêncio só favorece os agressores. Esses animais têm direito à vida, e nós, como sociedade, temos o dever de protegê-los.
Não podemos nos calar diante dessa crueldade.
O seu Ruiz, de 90 anos, e sua esposa, moradores do bairro Andreazza há mais de 40 anos. Um casal simples, cheio de amor e dignidade, que sempre cuidou com carinho dos animais da vizinhança.
Na última noite, eles passaram por uma tristeza imensa e cenas de terror: três dos seus gatos foram cruelmente envenenados. Uma dor que não se explica… uma crueldade injustificável.
Com muito esforço, conseguiram salvar um dos gatinhos, que agora está internado lutando pela vida. Mesmo com poucos recursos, eles não mediram esforços. Amor puro, sem pedir nada em troca.
E nessa segunda-feira, dia 04, o secretário de Meio ambiente da Prefeitura de Ponta Porã, Thiago Vedana, esteve registrando um Boletim de ocorrência junto ao 2° DP da Polícia Civil.
“Crime de Maus- Tratos contra animais. Hoje, com o apoio do 2° DP da Polícia Civil, estivemos em uma residência com possíveis evidências de envenenamento dos animais, sendo que já somam 5 gatos mortos. Contamos com a participação de todos para impedir essa prática abominável. Faça sua parte e denuncie!”, afirmou o secretário.