Coleta de DNA em Nova Andradina reforça combate à criminalidade em MS

A coleta de material genético de 25 reeducandos do EPMNA (Estabelecimento Penal Masculino de Nova Andradina) foi realizada nessa terça-feira (19.8), por meio da parceria da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e a PCiMS (Polícia Científica de Mato Grosso do Sul). As amostras serão inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos).

O diretor do EPMNA, policial penal Rogério Capote, ressaltou o impacto direto da iniciativa na segurança pública. “A importância deste trabalho é a agilidade na identificação de futuros crimes, onde o Estado terá um banco de dados de quem já passou por uma unidade prisional, prestando um esclarecimento mais rápido para a sociedade”, afirmou.

Coleta de DNA em Nova Andradina reforça combate à criminalidade em MSA coleta contou com o apoio da direção do presídio e da equipe de segurança, especialmente do policial penal Paulo Marinho, chefe de segurança, que prestou suporte aos trabalhos da perícia.

De acordo com o coordenador regional da unidade da PCiMS de Nova Andradina, perito criminal Idelfonso Pinheiro Filho, a ação fortalece a atuação da ciência forense. “A coleta de DNA dos presos para inclusão no banco nacional de perfis genéticos é uma ferramenta de grande importância para a elucidação de crimes, como também para a prevenção de reincidências”, destacou.

A medida segue a Lei Federal nº 12.654/2012, que prevê a coleta obrigatória de DNA de pessoas condenadas por crimes violentos ou hediondos. O material é cruzado com vestígios coletados em locais de crime, permitindo identificar autores, excluir inocentes e conectar casos em diferentes estados do país.

Mato Grosso do Sul faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos – RIBPG, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e figura entre os estados com maior número proporcional de perfis cadastrados.

Fonte: AGEPEN – MS