A região Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, reafirmou seu peso estratégico para o Brasil ao produzir cerca de 32 milhões de toneladas de soja na safra 2024/25, o que equivale a cerca de 19% da produção nacional do grão. O avanço se sustenta sobretudo na ampliação da área plantada, em adoção de tecnologias adaptadas e no manejo eficiente, mesmo frente a solos exigentes e desafios climáticos típicos da fronteira agrícola. BPMoney
Estado a estado, o dinamismo varia, mas todos ajudam a compor o crescimento. A Bahia lidera parte do avanço da soja na região, seguida por Tocantins, que tem se destacado pela transformação de áreas de pastagem degradada em lavouras produtivas. Piauí e Maranhão também alimentam esse movimento, concentrando plantios que utilizam cultivares mais resistentes e sistemas de produção com maior automatização e controle de pragas. Há projeções de que a produção continue crescendo a ritmo anual acima de 10%, apoiada por pesquisa, assistência técnica e políticas de incentivo. Tocantins Rural+1
O crescimento expressivo da soja no Matopiba traz efeitos econômicos concretos: elevação da renda agrícola local, geração de emprego rural, valorização de terras, e melhor aproveitamento da infraestrutura logística — silos, transporte, rodovias e portos. Também ajuda a amortecer os impactos de quedas em outras regiões produtivas, distribuindo risco climático e de mercado. Para o produtor, isso significa que investir em sementes adaptadas, tecnologia de gestão e práticas sustentáveis já não é diferencial, é condição para acompanhar esse novo patamar competitivo que o Matopiba oferece ao Brasil.
Fonte: Pensar Agro