Devido ao nascimento prematuro, o garoto convive com diversas sequelas, sendo uma delas o desvio na bacia.
Atualmente com 8 anos, Yago Souza, que nasceu em caso raro de gestação com morte cerebral, em 2017, foi um dos atendidos no mutirão do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian). A ação realizará 320 atendimentos neste sábado (13), em Campo Grande.
O menino chegou ao hospital acompanhado da avó, Adriana de Souza Ávalos. A consulta é aguardada há quase três anos. A partir dela, Yago poderá realizar um exame e dar sequência ao tratamento de uma condição no quadril que impede sua mobilidade.
Devido ao nascimento prematuro, o garoto convive com diversas sequelas, sendo uma delas o desvio na bacia. O atendimento médico é um dos passos para que Yago, futuramente, consiga andar.
“Faz dois anos que nós estamos esperando… quase três. Eu estou feliz que eu nem consegui dormir direito. Tanta felicidade! Porque ele depende disso para andar”, disse a dona de casa.
A possibilidade de ver o neto andando, emociona Adriana. “Tenho fé que, sim. Que ele vai começar a andar, em nome de Jesus”, conta. Aliás, a esperança é o que move todos os que torcem pelo tratamento de Yago. “Muita esperança. A gente não consegue nem dormir de anta felicidade, esperando a hora”, afirma a avó.
Mãe teve morte cerebral na gestação
A mãe de Yago, Renata Souza, aguardava a chegada do primeiro filho, em 2017. Contudo, aos quatro meses de gestação, teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que culminou em morte cerebral.
Ela foi internada na Santa Casa e mantida aos cuidados de uma equipe especializada 24h para levar a gestação adiante, por mais três meses. Os médicos mantiveram o corpo vivo até que o menino estivesse com 27 semanas, sendo possível o parto.
O caso raro chamou atenção por ser, na época, o terceiro em todo o Brasil.
Fonte: Midiamax