O procedimento foi realizado na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), com acompanhamento de profissionais da área e acadêmicos
Cachara, que vive no Bioparque Pantanal, passou, nesta segunda-feira (15), por exames de ultrassonografia e tomografia inéditos em peixes da espécie. O procedimento foi realizado na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), com acompanhamento de profissionais da área e acadêmicos.
De acordo com a direção do Bioparque, a iniciativa é pioneira no cuidado com peixes de água doce e faz parte da rotina de saúde dos animais do complexo, reforçando o compromisso com o bem-estar e a conservação de espécies aquáticas.
A diretora-geral do espaço, Maria Fernanda Balestieri, afirmou que a integração com a universidade potencializa o trabalho. “Trazendo inovação, respaldo técnico e possibilidade de avançarmos em protocolos que ampliam as rotinas de cuidados. […] Cuidar da saúde dos animais do Bioparque é uma responsabilidade diária”, disse.
Segundo especialistas, a realização de exames de imagem em peixes e arraias ainda é pouco explorada no mundo, mas considerada essencial para identificar alterações anatômicas, reprodutivas e metabólicas. Os diagnósticos são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos animais e também para a conservação de espécies raras e ameaçadas.
O veterinário da UFMS, Diogo Helney Freire, destacou a importância da participação acadêmica. “Tivemos estagiários e residentes acompanhando o procedimento, aproveitando toda a possibilidade que essa parceria oferece, enriquecendo a formação profissional.”
Já o médico veterinário do Bioparque Pantanal, Edson Pontes Fernandes, reforçou o impacto científico da parceria. “Todo o corpo de técnicos da UFMS ajuda nas pesquisas para que possamos promover o bem-estar dos animais e ampliar o conhecimento”, disse.

Fonte: Campograndenews