O Brasil vem fazendo história no Campeonato Mundial de Halterofilismo 2025, no Egito, iniciado em 10 de outubro. A delegação brasileira já conquistou três medalhas, uma de prata e duas de bronze, e ocupa a sexta colocação no ranking geral da competição. As conquistas vieram com Mariana D’Andrea (prata na categoria até 73kg), Lara Lima (bronze até 41kg) e Marco Túlio (bronze até 49kg). Todos os atletas que conquistaram medalhas são apoiados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
Mariana foi a primeira brasileira a subir ao pódio, levantando 141kg e garantindo a medalha de prata. Ela ficou atrás apenas da chinesa Tan Yujiao, que alcançou 146kg. Esta é a quinta participação de Mariana no Mundial e a quarta vez que ela termina entre as três melhores. “Saio daqui com a consciência tranquila. Dei o meu melhor. Queríamos muito essa medalha de ouro e treinamos intensamente para isso, mas agora isso serve de motivação para eu treinar ainda mais daqui para frente”, afirmou a atleta.
Na sequência, a mineira Lara Lima brilhou na categoria até 41kg, conquistando o bronze ao levantar 107kg. Foi a segunda medalha seguida de Lara na competição, em 2023, em Dubai, ela também ficou em terceiro lugar, com a marca de 98kg. “Esse bronze tem um gosto diferente. Até a segunda tentativa, estávamos na briga pela prata. Infelizmente não veio, mas eu me dediquei bastante. Queríamos estar no pódio e conseguimos”, destacou Lara.
Nesta quarta (15), Marco Túlio fez história ao conquistar sua primeira medalha em Mundiais, logo em sua estreia. O atleta atingiu a impressionante marca de 177kg na categoria até 49kg, estabelecendo um novo recorde das Américas e garantindo o bronze para o Brasil.
- Os atletas Edilândia Araújo e Matheus Assis iniciam na competição nesta quinta (16). Foto: Alessandra Cabral/CPB
Disputa dos peso pesados
O Brasil terá cinco representantes em ação nesta quinta-feira (16). Entre os destaques estão as disputas femininas acima de 86kg, com a potiguar Alane Dantas e a baiana Edilândia Araújo.
Edilândia, medalhista de bronze no Parapan de Santiago 2023, chega embalada por uma medalha de ouro e um recorde das Américas obtidos na Copa do Mundo do Chile, em agosto.
Na disputa masculina até 107kg, competem os mineiros Mateus Assis (09h45) e Jean Rufino (10h45). O pernambucano José de Arimateia, prata no Parapan de 2023, também entra em ação na categoria até 97kg, às 06h20.
Este é o primeiro Mundial da modalidade após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou sua participação com quatro medalhas (duas de ouro e duas de bronze). A expectativa é de superar esse número, já que o país soma três pódios e a competição segue até o dia 18 de outubro.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte