A informação foi confirmada pelo diretor institucional da empresa, Márcio Scarlassara, em entrevista a uma rádio local.
O frigorífico da BMG Foods, localizado em Nioaque, encerrou oficialmente suas atividades no município nesta terça-feira (04). A motivação do fechado da empresa seriam as condições ‘desfavoráveis’ do mercado e competitividade local. A informação foi confirmada pelo diretor institucional da empresa, Márcio Scarlassara, em entrevista a uma rádio local.
Após o anúncio, o prefeito André Guimarães busca alternativas para reduzir os impactos econômicos e proteger os trabalhadores afetados. Segundo a administração municipal, foi feito contato com o Governo do Estado, a bancada federal e representantes do setor produtivo, para criar novas oportunidades de emprego, fortalecer o comércio local e estimular o empreendedorismo
A gestão também destaca que o município está executando programas estruturantes de desenvolvimento econômico e social. Entre eles, estão: CredenciaMEI, que facilita o acesso de empreendedores às contratações públicas; o Mulheres que Resolvem, voltado à capacitação e geração de renda feminina; e o Empretec Indígena e Quilombola, que estimula o empreendedorismo sustentável em comunidades tradicionais.
“Nosso papel é cuidar das pessoas e criar caminhos para que a economia continue girando. Mesmo quando a decisão é empresarial, o nosso compromisso é buscar soluções para o cidadão de Nioaque”, afirmou o prefeito.
Saída da empresa de Nioaque
O representante justificou que o encerramento faz parte de um processo interno de reorganização da companhia. A empresa também possui unidades em diferentes estados do país. Ele também destacou que a decisão partiu unicamente da empresa, não tendo relação com o poder público municipal nem com o Governo do estado.
Segundo Scarlassara, um dos fatores que contribuíram para a medida foi a não habilitação da planta de Nioaque para exportação, especialmente para o mercado chinês, o que reduziu a competitividade da operação. O representante, no entanto, não descartou a possibilidade de voltar a operar no Estado, caso as condições de mercado se tornem mais favoráveis.
A empresa garantiu que todos os direitos trabalhistas dos funcionários serão respeitados, assim como os pagamentos devidos aos pecuaristas locais.
Fonte: Midiamax


