Ministério das Mulheres reafirma aliança com Marcha das Margaridas em celebração de 25 anos do movimento

Em um ato marcado por emoção e reafirmação de compromissos, a ministra Márcia Lopes participou nesta quinta-feira (6) da celebração dos 25 anos da Marcha das Margaridas e dos 30 anos da Comissão Nacional de Trabalhadoras Rurais. O evento, realizado em Brasília, fortaleceu o pacto entre Ministério das Mulheres e o movimento, com foco nas pautas das mulheres do campo, da floresta e das águas.

Durante a solenidade, as ativistas entregaram à ministra uma carta com um pleito de apoio para a organização, transporte e mobilização das participantes para a próxima Marcha, em Brasília, prevista para 2027.

A ministra Márcia Lopes enalteceu a luta histórica das margaridas e conectou sua agenda às prioridades do governo. Ela destacou a importância da união e da inteligência política para evitar a fragmentação das lutas.

 “Pensar em mulheres no campo, mulheres na cidade. Pensar o enfrentamento e a nossa radicalidade em relação à transição climática. O Ministério das Mulheres está, absolutamente sempre, à disposição. A gente quer escutar, a gente quer estar junto com vocês, a gente quer acertar”, afirmou Lopes, concluindo com um voto de confiança. Que a gente prepare nesta jornada, a partir dela, uma grande, linda marcha vitoriosa para 2027”, disse a ministra. 

Melissa Vieira, secretária da Mulher da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares)  reforçou a força coletiva do movimento. “Historicamente, quando uma mulher tomba, as Margaridas se levantam. E quando uma cai, a gente tem que levantar porque a gente não quer mais que as coisas caiam.  É melhor morrer na luta do que morrer de fome, mas a gente não quer morrer na luta. A gente quer continuar vivendo, lutando por cada uma dessas mulheres. Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres”, defendeu emocionada. 

Marcha das Margaridas

Prevista para acontecer em agosto de 2027, em Brasília, a Marcha das Margaridas é a maior ação de mulheres trabalhadoras rurais da América Latina. Realizada desde 2000, leva o nome em homenagem à líder sindical Margarida Alves, morta em 1983. O movimento é um símbolo de resistência e luta pelos direitos das mulheres do campo, por justiça social, soberania alimentar e contra todas as formas de violência e desigualdade.

Fonte: Ministério das Mulheres