Em evento da COP 30, Márcia Lopes se solidariza com mulheres afetadas por operação policial no RJ

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, expressou solidariedade às mulheres que perderam filhas ou filhos em uma operação policial realizada em 28 de outubro, nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que culminou em 121 mortes. Em seu discurso, nesta quarta-feira (5), na Plenária Internacional de Prefeitas: liderando soluções urbanas alinhadas à Agenda de Ação da COP 30, realizada na capital fluminense, a ministra reforçou o compromisso do Governo do Brasil com a defesa da vida, dos direitos humanos e da democracia.

“Quero expressar a nossa profunda solidariedade às famílias cariocas e a toda a população do Rio de Janeiro, que viveu, nos últimos dias, episódios tristes de violência. Nos solidarizamos especialmente com as mães que perderam suas filhas e seus filhos, com as mulheres que enfrentaram o medo e o desamparo, e com todas as pessoas que, mais uma vez, foram atravessadas pela desigualdade estrutural que marca a nossa história e o nosso território”, afirmou.

A plenária, que aconteceu no âmbito da COP30, reuniu lideranças políticas, autoridades e representantes de entidades das esferas municipal, estadual, nacional e internacional, especializadas em gênero, meio ambiente, infraestrutura urbana, direitos humanos e assistência social.

O objetivo do debate é assegurar que a equidade de gênero e as vozes das mulheres — em suas diversidades — estejam no centro das políticas públicas climáticas nacionais e internacionais no âmbito da COP30.

A ministra defendeu cidades onde a paz, o cuidado e a justiça ambiental estejam ligados à dignidade humana. 

“Não haverá futuro possível para o planeta se não forem incorporadas as perspectivas, experiências e lutas das mulheres”, enfatizou.

COP 30

A ministra Márcia Lopes ressaltou, em sua fala, que o Governo do Brasil defende que a agenda climática não é neutra e que atravessa as desigualdades de raça, gênero, classe e território. 

“Principalmente no contexto urbano, onde as mulheres negras, indígenas, periféricas e chefes de família vivenciam os impactos mais severos das enchentes, das ondas de calor, da insegurança alimentar e nutricional, da precariedade habitacional e da violência ambiental. É urgente integrar as políticas de igualdade de gênero às estratégias ambientais e urbanas”, destacou.

Fonte: Ministério das Mulheres