A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participou nesta sexta-feira (7) de duas atividades no âmbito da COP 30, no Pará, para discutir a transição energética e alternativas energéticas como resposta à crise climática.
Em discurso na cerimônia de abertura do IV Encontro Internacional de Comunidades Atingidas por Barragens e Crise Climática, em Belém (PA), Márcia Lopes reforçou a necessidade de as mulheres serem protagonistas do debate sobre transição energética.
“Apesar de serem as mais impactadas pelas calamidades, emergências e desastres, são elas também as promotoras de um novo tempo, que cuidam das águas, das florestas e dos campos. Portanto, as mulheres têm que estar no centro do debate sobre a transição climática, de que um novo mundo é possível do ponto de vista do meio ambiente, no sentido de resgatar essa grande dívida que o mundo tem com a sua natureza”, ressaltou.
O evento, promovido pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), reuniu mais de 200 delegadas e delegados dos cinco continentes. Entre eles estão lideranças comunitárias, jovens atingidos, representantes de organizações populares e delegados internacionais.
O objetivo da atividade é promover a troca de experiências, o fortalecimento das redes internacionais de resistência e o debate de alternativas energéticas populares diante da crise climática global.
25 anos da Carta da Terra
Pela manhã, a ministra Márcia Lopes marcou presença no Seminário Internacional “25 anos da Carta da Terra”, em Ananindeua (PA). No evento, a ministra recebeu um exemplar infantil do documento, que é uma declaração de princípios éticos fundamentais voltados à construção de um mundo mais justo, sustentável e pacífico.
Márcia Lopes prometeu conversar com o ministro da Educação, Camilo Santana, para que o conteúdo seja distribuído nas escolas de todo o país.
“Vamos colocar esse conteúdo da Carta da Terra em todos os currículos escolares, de todas as crianças, no Brasil inteiro. Vou conversar com o ministro da Educação, Camilo Santana, e vamos estimular cada estado e cada município a incluir esse conteúdo para as crianças”, afirmou.
Fonte: Ministério das Mulheres