No Brasil, o IPCA de passou de 0,48% em setembro para 0,09% em outubro, um recuo de 0,39 ponto percentual (p.p.).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Campo Grande foi de -0,08% em outubro, 0,63 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado em setembro (0,55%). Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,70%.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,74% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 3,83%, abaixo dos 4,64% dos 12 meses imediatamente anteriores.
No Brasil, o IPCA de passou de 0,48% em setembro para 0,09% em outubro, um recuo de 0,39 ponto percentual (p.p.). Esse resultado é o menor para um mês de outubro desde 1998, quando foi registrado 0,02%. No ano, a inflação nacional acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%.
Em outubro, cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande vieram com variação negativa: Transportes (-0,59%), Comunicação (-0,33%), Alimentação e bebidas (-0.17%), Habitação (-0,16%) e Saúde e cuidados pessoais (-0,11%). No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,12% de Educação e o 1,50% de Vestuário.
Quadro 1 – Grupos do IPCA para Campo Grande – outubro de 2025 – mensal, acumulada no ano e peso mensal

Grupo Alimentação e bebidas registra queda de 0,17% em outubro
Em outubro, o grupo Alimentação e bebidas apresentou variação negativa de 0,17% em Campo Grande. A alimentação no domicílio caiu 0,31%, com destaque para as quedas do arroz (-5,30%), da banana-dágua (-3.05%) e do frango em pedaços (-1,71%). No lado das altas sobressaem a batata-inglesa (20,59%), mandioca (8,16%) e a cebola (6,91%).
A alimentação fora do domicílio acelerou na passagem de setembro (0,14%) para outubro (0,26%). Em igual período, o subitem refeição saiu de 0,03% para 0,53%, enquanto o lanche caiu de 0,45% para -0,19%.
Grupo Habitação apresentou queda, puxado pela energia elétrica residencial
A queda no grupo Habitação (-0,16%) foi influenciada, principalmente, pela mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, ao invés dos R$ 7,87. Com isso, a energia elétrica residencial fechou outubro em -0,83%. Também se destacaram no lado das quedas os subitens: detergente (-1,69%) e material hidráulico (-1,15%). Os subitens que contribuíram no lado das altas foram o cimento (1,14%), o saco para lixo (1,12%) e o gás de botijão (0,71%).
Grupo Transportes tem queda de 0,59%, com influência do conserto de automóvel e gasolina
O grupo Transportes registrou queda (-0,59%), com impacto de -0,12 p.p. no índice.A maior queda e impacto negativo vieram do Conserto de automóvel (-2,91% e -0,10 p.p.). A segunda maior queda foi de seguro voluntário de veículos (-2,43% e -0,01 p.p.). A gasolina, com queda de 0,45%, também teve seu impacto (-0,01 p.p.).
Entre os aumentos, ganham destaque o táxi (14,34%), passagem aérea (3,71%) e Motocicleta (1,95%).
Saúde e cuidados pessoais registra queda depois de três meses de alta
Em Saúde e cuidados pessoais, houve queda de 0,11% no mês de outubro. As maiores altas vieram dos subitens óculos de grau (2,61%), médico (2,05%) e produto de higiene bucal (1,49%). No lado oposto, subitens que mais contribuíram foram o sabonete (-2,70%), artigos de maquiagem (-2,59%) e produto para cabelo (-2,57%).
Vestuário registrou a maior variação entre os grupos em outubro
Vestuário registrou aumento (1,5%) puxada pelos subitens vestido infantil (3,68%) e conjunto infantil (3,74%). Entre as quedas, os subitens agasalho feminino (-3,82%) e bermuda/short infantil (-1,61%) ganham destaque.
O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 0,19%. Os subitens com as maiores altas foram utensílio para bebê (3,42%) e utensílios de metal (2,91%). Na contramão, as maiores quedas foram do refrigerador (-2,90%) e roupa de banho (-2,46%).
Despesas pessoais teve alta de 0,52% com influência dos subitens cinema teatro e concertos (9,28%), manicure (1,88%) e bicicleta (1,84%). Entre as quedas, ganha destaque o subitem serviço de higiene para animais (-2,71%) e alimento para animais (-2,27%).
Educação mantêm alta, enquanto o grupo Comunicação continuou apresentando queda
O grupo Educação manteve a alta registrada no mês anterior, de 0,12% em outubro. Esse é o décimo primeiro mês seguido de variações positivas. A alta no grupo é fruto da variação positiva, principalmente, da autoescola (1,79%), dos artigos de papelaria (1,70%) e do livro não didático (0,93%). No mês não foi registrada nenhuma queda.
O grupo Comunicação apresentou variação de -0,33%, mantendo a queda registrada no mês anterior (-0,05%). Os subitens que registraram alta foram a TV por assinatura (0,68%) e o combo de telefonia, internet e TV por assinatura, com 0,54%. No campo oposto, ficou o aparelho telefônico (-3,09%).
Fonte: IBGE/MS-Atendimento


