
Ofensiva envolve uso de tropas militares e aviões em cidade como Pedro Juan Caballero e Capitán Bado, na fronteira com MS.
Nesta terça-feira (11), um contingente de mais de 300 militares do Exército, Marinha, Força Aérea e Comando de Logística do Paraguai foi mobilizado rumo às áreas de fronteira, como parte da recém-anunciada Operação Escudo Guarani.
O reforço será sentido principalmente na fronteira seca, abrangendo o Departamento de Amambay (Capitán Bado, Pedro Juan Caballero), cidades que fazem divisas com Coronel Sapucaia e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.
O Ministro da Defesa Nacional, Óscar González Cañete, assegurou que a presença militar visa dar garantia e apoio à cidadania, e não intimidar o comércio ou visitantes.
O objetivo principal da missão, segundo ele, é “prevenir, dissuadir e, se necessário, neutralizar qualquer tipo de ameaça” ligada ao crime organizado transnacional e a grupos terroristas.
Durante a coletiva de imprensa realizada no Comando do Exército, o General César Moreno Landaida confirmou a utilização de aeronaves de patrulha e ataque, incluindo os aviões Tucano e Super Tucano, recentemente adquiridos pelo governo de Santiago Peña.
O foco primário será a vigilância do espaço aéreo contra voos ilegais e patrulhamento. Secundariamente, elas poderão realizar ataques, apoio aéreo aproximado e reconhecimento.
O General Landaida enfatizou que toda a operação será coordenada com os países vizinhos, especialmente o Brasil e a Argentina.
Apesar da mobilização terrestre e aérea, General Landaida reconheceu a impossibilidade de cobrir todo o perímetro, dependendo do trabalho de inteligência para focar patrulhas motorizadas e aéreas, enquanto a Marinha paraguaia cobrirá os rios.
Fonte: Midiamax

