O ano de 2025 foi marcado por importantes conquistas para a infraestrutura energética brasileira, com avanços significativos tanto na expansão da transmissão quanto no aumento da capacidade de geração. Os resultados reforçam o compromisso do Ministério de Minas e Energia (MME) com a modernização do Sistema Interligado Nacional (SIN) e ampliam a segurança, a confiabilidade e a integração regional do setor elétrico brasileiro.
Até novembro, 3.646 km de linhas de transmissão entraram em operação comercial, contribuindo para otimizar o fluxo de energia e garantir maior estabilidade ao SIN. Um dos grandes marcos foi a entrada em operação do Linhão Manaus-Boa Vista, que completou a interligação de todas as capitais brasileiras ao conectar Boa Vista, no estado de Roraima (RR), ao sistema. Outras importantes entregas reforçaram o escoamento de energia em regiões estratégicas, como a linha de transmissão – LT Arinos 2/Paracatu (214 km), a LT Poções III/Medeiros Neto II (329 km) e a LT Bom Jesus da Lapa/Gentio do Ouro III (271 km). Essas ampliações permitiram que a malha de transmissão atingisse 192.648 km em extensão.
A capacidade instalada de geração centralizada também se destacou neste ano com 215,6 GW, sendo 84,4% provenientes de fontes renováveis, permitindo que a expansão da geração centralizada somasse 6.564 MW distribuídos em 113 novas usinas. Paralelamente, a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) ultrapassou 43,38 GW, demonstrando o crescimento significativo de fontes alternativas de energia. Já as térmicas responderam por 37,98% das adições, enquanto as fontes solar e eólica também avançaram com 34,69% e 23,43% da expansão, respectivamente. A expectativa é que, até o final do ano, 7.199 MW sejam adicionados e mais 10.223 MW sejam incorporados ao parque gerador em 2026.
Entre os empreendimentos estruturantes entregues em 2025, destaca-se a Usina Termelétrica (UTE) GNA II, localizada em Porto do Açu, no Rio de Janeiro (RJ), que recebeu R$ 7 bilhões em investimentos e adicionou 1,7 GW à matriz elétrica, tornando-se a maior usina a gás natural do país. Operando em ciclo combinado, com eficiência superior a 60% e preparada para usar até 50% de hidrogênio, a usina conta com quatro turbinas, três a gás e uma a vapor, e utiliza quase 100% da água do mar em seu processo, fornecendo energia suficiente para cerca de 8 milhões de residências.
Integrada ao complexo que inclui a UTE GNA I, a estrutura totaliza 3 GW de capacidade instalada, consolidando Porto do Açu como um hub estratégico de geração de energia no Brasil.
Novo PAC acelera investimentos e entregas no setor
Em 2025, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) desempenhou papel central na ampliação da infraestrutura de geração. Até outubro, 352 usinas foram concluídas, adicionando 16.069 MW e movimentando R$ 65,9 bilhões em investimento. A expectativa é que até o final do ano sejam concluídos 434 empreendimentos, que somarão 19.604 MW à capacidade instalada.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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