O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), em sua segunda edição, reforça o compromisso do Governo do Brasil com a inclusão, acessibilidade e equidade. Um dos destaques desta edição é a quantidade de mulheres que passaram para a segunda fase do certame. Das 42.499 pessoas aprovadas e convocadas para as provas deste domingo (7/12), 24.275 são mulheres, o que representa 57,12% do total.
Além de abranger candidatas e candidatos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, as listas contemplam todas as modalidades de cotas de pessoas negras, indígenas, quilombolas e com deficiência, consolidando o compromisso do governo federal em construir um serviço público mais representativo da sociedade brasileira por meio de um modelo inovador de seleção.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) implementou a ação afirmativa para garantir que, quando mulheres representassem menos de 50% das pessoas classificadas em um cargo, fosse aplicada a equiparação numérica, desde que as candidatas tivessem alcançado o mínimo de acertos exigido.
A equiparação não retira vagas de nenhum homem aprovado, que permanecem classificados. A medida chama mais mulheres elegíveis para a segunda fase, ampliando a pluralidade.
Um exemplo do impacto da medida é o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa do Bloco 7. Antes da equiparação, havia 888 mulheres e 1.490 homens classificados. Com a ação afirmativa, 731 mulheres adicionais foram incluídas, garantindo o equilíbrio na participação para a fase discursiva.
A decisão busca corrigir uma distorção observada no CPNU 1, onde, apesar de as mulheres serem a maioria nas inscrições (56%) e terem uma presença expressiva na prova (54%), somaram apenas 37% das aprovações finais.
“Esta medida é mais do que uma dimensão técnica do Concurso Nacional Unificado. É, exatamente, a gente reiterar as diretrizes que são da Constituição brasileira e que são de um governo democrático e popular”, declarou a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, à época da abertura das inscrições do concurso.
Em diversas Unidades da Federação, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, as mulheres são maioria entre as classificadas. A proporção feminina também se destaca em estados como Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte.
Além da equidade de gênero, o CPNU 2 se consolida como o primeiro concurso público federal a aplicar integralmente a nova Lei de Cotas (Lei nº 15.142/2025). Ao todo, 35% das vagas do concurso são destinadas a ações afirmativas.
Acessibilidade garantida
O concurso também garante igualdade de condições para pessoas candidatas com necessidades específicas por meio de ações de acessibilidade e atendimento especializado. O edital prevê uma série de adaptações razoáveis e o fornecimento de tecnologias assistivas, como provas em braile e videoprova em Libras, e condições específicas, como mesas adaptadas para pessoas em cadeira de rodas.
Situações como o direito de gestantes e lactantes a atendimento especializado também estão contempladas. Haverá salas para amamentação para mães com filhos de até seis meses, que solicitaram previamente e comparecerem acompanhadas de um adulto responsável. Gestantes puderam solicitar medidas adicionais de conforto e segurança.
Pessoas que fazem uso de marca-passo, bombas de insulina, pinos cirúrgicos ou outros dispositivos metálicos, bem como aquelas com doenças infectocontagiosas, também foram orientadas previamente e têm direito a atendimento especializado.
Acompanhe todas as informações oficiais na página do Concurso Público Nacional Unificado: gov.br/concursonacional
Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Fonte: Ministério das Mulheres


