O motorista de caminhão estava em um lava-jato usado como depósito para 2,381 toneladas de maconha no Bairro Estrela Dalva, em Campo Grande
Preso por tráfico de drogas na tarde de segunda-feira (8), o homem de 44 anos, confessou ter sido contratado para levar o entorpecente para a cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo. O motorista de caminhão estava em um lava-jato usado como depósito para 2,381 toneladas de maconha no Bairro Estrela Dalva, em Campo Grande.
O homem foi preso em flagrante junto com mais três homens, que após equipes do BPCHoque (Batalhão de Choque) receberem as denúncias da movimentação suspeita no imóvel que fica na Rua Camila.
Conforme o boletim de ocorrência, os militares foram até o local e constataram a presença de um caminhão no imóvel que estava com o portão aberto. Dentro do galpão, os policiais visualizaram diversas caixas e sacos, alguns já abertos, com tabletes semelhantes à maconha, além de algumas pessoas também dentro do terreno.
Ao verem os policiais, dois dos indivíduos tentaram fugir pulando o muro dos fundos do galpão, mas foram contidos. Um foi abordado saindo do imóvel e mas dois ficaram no interior do terreno onde funcionava o lava-jato.
O caminhão estava estacionado de ré com o compartimento de carga aberto. Dentro havia vidro triturado e embalagens de maconha escondidos no material de reciclagem. Um dos homens confessou ser o responsável pelo veículo. Ele contou ainda que havia sido contratado para levar a droga até Mogi das Cruzes. O homem que estava com ele afirmou ser apenas usuário. Ele acabou sendo liberado.
Um dos acusados afirmou que estava parado com seu carro para procurar um endereço quando foi abordado por um homem pedindo informações sobre o local para comprar marmita. Por ser motorista de aplicativo, ele ofereceu a corrida para buscar a comida por R$ 20 e, quando foi fazer a entrega no lava-jato, a polícia chegou e ele foi preso junto com os outros.
Outros dois indivíduos optaram por ficar em silêncio durante o depoimento. Ao todo, foram apreendidas 2,381 toneladas de maconha no imóvel. Tudo foi apreendido e levado para a Denar (Delegacia de Repressão ao Narcotráfico).
O caso foi registrado como tráfico de drogas na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).
Fonte: Campograndenews


