A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu, em 2025, um ciclo de 80 assessorias em integridade pública realizadas em órgãos e entidades da Administração Pública Federal. O encerramento foi formalizado em reunião no Palácio do Itamaraty, com a assinatura da ata que consolida o plano de ação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para alcançar o nível de maturidade em integridade base no Modelo de Maturidade em Integridade Pública (MMIP).
Conduzidas pela Secretaria de Integridade Pública (SIP), as assessorias dos órgãos federais contaram com a participação dos Núcleos de Ações de Ouvidoria e Prevenção da Corrupção (Naops), vinculados às superintendências regionais da CGU. A iniciativa integra projetos estratégicos previstos no Plano Plurianual 2024–2027 e no Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025–2027.
O encontro no Itamaraty reuniu equipes técnicas da CGU, representantes da unidade setorial de integridade do MRE e o embaixador Pedro Marcos de Castro Saldanha, chefe de gabinete da Secretaria-Geral das Relações Exteriores. Para a secretária de Integridade Pública, Patricia Alvares, a parceria entre a CGU e os órgãos federais é essencial para a consolidação de uma cultura de integridade no setor público.
“Organizações públicas íntegras aumentam a confiança da sociedade no Estado brasileiro e fortalecem a democracia”, afirmou.
Segundo o coordenador-geral de Integridade Pública Federal, Daniel Espínola, a conclusão do ciclo vai além do cumprimento de uma meta numérica. “O trabalho permitiu apoiar órgãos com diferentes níveis de maturidade na estruturação de seus sistemas de integridade, fortalecendo capacidades institucionais e promovendo uma atuação mais coordenada e preventiva no Executivo Federal”, disse.
As assessorias incluíram diagnósticos estruturados, definição de prioridades e orientação técnica voltada ao aprimoramento da governança, da gestão de riscos e da promoção de uma cultura organizacional orientada ao interesse público. De acordo com a diretora de Integridade Pública, Simone Gama, o projeto gerou resultados concretos. “Foi possível orientar a organização de comitês, aprimorar planos de integridade, tratar riscos e integrar áreas como comissões de ética, ouvidorias e corregedorias, elevando o nível de maturidade institucional e a entrega de resultados à sociedade”, afirmou.
A experiência acumulada ao longo do ciclo, segundo a CGU, servirá de base para o aperfeiçoamento da metodologia e para a realização de novas assessorias previstas para 2026 e 2027.
Fonte: Controladoria-Geral da União


