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A segurança na fronteira é debatida em audiência pública

17/05/2014 07h

Os representantes da segurança na cidade expuseram seus constantes esforços em manter a cidade segura,

Divulgação (TP)

Ocorreu nesta quinta-feira, 15 de maio, às 19 horas no Plenário da Câmara Municipal de Ponta Porã, a Audiência Pública com tema “A Segurança Pública na Fronteira”. Presidida pelo vereador Marcelino Nunes de Oliveira junto com a organização dos vereadores Caio Augusto, Daniel Valdez e Carlos Bordão, a audiência tem como proposta principal a discussão de soluções para o problema de segurança na fronteira principalmente nas proximidades de instituições de ensino em Ponta Porã.

O evento contou com a presença do Tenente Coronel do 11º RCMEC – Hélcio Miranda Botelho; o diretor administrativo das Faculdades Magsul – Coronel Robson de Souza Josgrilbert; o Tenente Coronel do 4º BPM – Hélio Gauto Rios; o Procurador da República – Dr. Ricardo Pael Ardenghi; e o secretário municipal de Segurança Pública, Dr. Valério Azambuja.

Coronel Robson, no uso da tribuna, levou ao conhecimento das autoridades a falta de segurança que os IES (Institutos de Ensino Superior) vêm enfrentando por culpa do baixo policiamento. Segundo o diretor das Faculdades Magsul, são constantes os roubos de motos dos acadêmicos aos redores das faculdades, o que prejudica os alunos e o município, pois os estudantes estão com medo de ir para as aulas e isso é prejudicial ao desenvolvimento da região.

O vereador Puka, no uso da palavra, disse que no Grande Marambaia é grande o número de criminalidade e mais ainda o número de crianças que estão sendo levadas pelas drogas. Aproveitando o momento o vereador Marcelino Nunes complementou que há um serviço de disk drogas dentro no bairro e que é um absurdo pensar nessa audácia dos bandidos.

Caio Augusto, vereador e propositor da Audiência Pública, pediu para que haja um patrulhamento mais ostensivo na cidade e principalmente pelas universidades e nas escolas. Pediu para que os policiais fiquem mais atentos sobre o assunto de drogas nas escolas.

Professora Leny, outra vítima da violência na cidade, discorreu sobre o assalto a mão armada que sofreu em sua residência e por muita sorte não ocorreu algo grave em sua família. Outro ponto levantado por Leny é o policiamento que deve existir para inibir a prostituição infantil na fronteira.

Entre outros assuntos, foi levantado pelo vereador Marcelino Nunes a questão da polícia comunitária, que poderia ser um braço das polícias no combate ao crime, aproximando assim o cidadão da polícia.

Os representantes da segurança na cidade expuseram seus constantes esforços em manter a cidade segura, no entanto a falta de pessoal é o que mais atrapalha o trabalho da segurança pública.

Foi enfatizado para que a população também faça sua parte através de denúncias quando ocorrer esses delitos. “A grande maioria dos crimes, quando ocorre, não é feito o boletim de ocorrência (B.O)”, diz o Tenente Coronel da PM – Hélio Gauto que completa que “isso dificulta a ação da polícia”.

Em relação à guarda municipal, o secretário de Segurança, Valério Azambuja, disse que está em estudo uma proposta para aumentar o número de guardas e também o possível patrulhamento até a meia noite.

A segurança na fronteira é debatida em audiência pública

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