Ações recuam na China e em Hong Kong com queda de montadoras e fornecedores da Apple

As bolsas da China e de Hong Kong encerraram o pregão desta segunda-feira (26) em queda, influenciadas principalmente pelo recuo das montadoras de veículos e pelos temores de novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos da Apple.

Desempenho dos principais índices
  • Xangai: o índice Xangai Composto recuou 0,05%, aos 3.346 pontos.
  • CSI300: que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,57%, para 3.860 pontos.
  • Hong Kong: o índice Hang Seng teve queda de 1,35%, aos 23.282 pontos.
Setor automotivo em queda

As montadoras chinesas puxaram as perdas nos mercados onshore e offshore. A BYD reduziu os preços de alguns modelos em uma tentativa de estimular as vendas diante do aumento da concorrência, o que intensificou a guerra de preços no setor.

  • As ações da BYD listadas em Hong Kong caíram 5,9%.
  • A Geely Auto registrou queda de 9,5%.
  • O índice CSI All Share Automobiles recuou 2,9%, sua maior queda diária em cinco semanas.
  • O índice Hang Seng Automobile caiu 4,9%.

De acordo com analistas da Sinolink Securities, “os cortes de preços podem exercer alguma pressão de curto prazo sobre os lucros”, o que gera preocupação entre investidores quanto à rentabilidade do setor.

Fornecedores da Apple também registram perdas

Outro fator de pressão veio dos fornecedores da Apple, que perderam terreno após declarações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que voltou a ameaçar impor tarifas sobre iPhones importados.

  • A Luxshare, montadora de iPhones, teve queda de 0,2%.
Desempenho de outros mercados asiáticos

Enquanto China e Hong Kong registraram perdas, outros mercados asiáticos tiveram resultados variados:

  • Tóquio (Nikkei): alta de 1,00%, aos 37.531 pontos.
  • Seul (Kospi): valorização de 2,02%, para 2.644 pontos.
  • Taiwan (Taiex): queda de 0,53%, aos 21.536 pontos.
  • Cingapura (Straits Times): baixa de 0,18%, para 3.875 pontos.
  • Sydney (S&P/ASX 200): encerrou estável, aos 8.361 pontos.

O cenário reforça a cautela dos investidores diante de incertezas comerciais e competitividade crescente em setores estratégicos como o automotivo e de tecnologia.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio