O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Ministério das Mulheres (MM) assinaram, em Brasília, um acordo para ações voltadas às mulheres que estão em entidades de acolhimento em decorrência de transtorno por uso de substâncias. O documento foi assinado pelo ministro Wellington Dias e pela ministra Cida Gonçalves, nesta terça-feira (29.04).
O protocolo de intenções pretende, entre as iniciativas, fomentar pesquisas com mulheres que recebem atendimento nas unidades de acolhimento, bem como promover atividades de qualificação e capacitação técnica das atendidas visando a inclusão socioeconômica. O acordo também tem o objetivo de capacitar gestores que atuam nesse acolhimento, com foco também nas mães nutrizes, e na elaboração de um guia de orientação para as entidades.
No ato de assinatura, o ministro reforçou que o protocolo demonstra o comprometimento do Governo Federal com o bem-estar das mulheres em entidades de acolhimento. “Buscamos proporcionar um ambiente de recuperação que atenda às necessidades dessas mulheres, com olhar especial para as mães nutrizes. Para isso, é fundamental que tenhamos evidências científicas, com todo o conhecimento que temos no Brasil”.
Wellington Dias prosseguiu: “A partir do trabalho integrado que estamos firmando, com as nossas equipes, com as entidades, poderemos também abrir oportunidades para além do acolhimento, da assistência social e da saúde, de forma a garantir uma alternativa de qualificação e de apoio para o emprego e o empreendedorismo dessas mulheres”, acrescentou.
Também na atividade, a ministra Cida Gonçalves tratou da importância da parceria ao abordar os desafios que as mulheres enfrentam e de questões importantes que podem levá-las à dependência química, a começar pela sobrecarga de trabalho e falta de autonomia, especialmente financeira.
“Essa iniciativa é sobre garantir às mulheres dignidade, cidadania, respeito, que são as coisas mais importantes que nós precisamos ter. Nós precisamos que as mulheres não sofram discriminação, nenhum tipo de preconceito e que estejam no mercado de trabalho, em condições de igualdade. Essa é a proposta que nós estamos praticando e que, com certeza, vai fazer uma diferença para as mulheres brasileiras”, declarou a ministra.
Em reunião que antecedeu a assinatura do documento, participaram representantes de unidades de acolhimento, parlamentares, prefeituras e grupos técnicos dos ministérios. No MDS, o Departamento de Entidades de Apoio e Acolhimento Atuantes em Álcool e Drogas (Depad) dará avanço às tratativas, junto da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério da Mulheres.
Assessoria de Comunicação – MDS
Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome