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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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Após viagem para Índia adiada, avião chega a Campinas e levará oxigênio a Manaus


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Avião que iria para Índia retornou para Campinas e seguirá destino a Manaus para levar oxigênio
Reprodução: ACidade ON

Avião que iria para Índia retornou para Campinas e seguirá destino a Manaus para levar oxigênio

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que o avião que estava programado para buscar 2 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca na Índia será utilizado para transportar cilindros de oxigênio para Manaus, Amazonas. A aeronave partirá para a cidade no sábado.

O redirecionamento do uso da aeronave foi feito depois que a entrega das doses da vacina pela Índia atrasou. A previsão inicial do governo era que o avião saísse do país na quinta-feira e voltasse já no sábado.

No entanto, segundo o presidente Jair Bolsonaro, a viagem deve demorar mais “dois ou três dias” porque a vacinação está começando na Índia e, de acordo com Bolsonaro, por decisão do governo indiano, a entrega das doses não foi concretizada.

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O comunicado de que a Índia vai atrasar a entrega de vacinas foi feito na noite de quinta-feira pelo chanceler indiano, Subrahmanyam Jaishankar, ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, segundo informação do governo brasileiro.

Na conversa, Jaishankar informou que não poderia enviar imediatamente as 2 milhões de doses da vacina ao Brasil, justificando que há uma dificuldade logística porque a chegada do avião em Mumbai para buscar os imunizantes coincidiria com o início da vacinação no país.

De acordo com o Ministério da Saúde, a aeronave da companhia aérea Azul acatou o pedido de redirecionamento da pasta e vai decolar de Recife (PE) ainda na noite desta sexta-feira em direção a Campinas (SP). Lá, o avião receberá o carregamento e partirá para Manaus no sábado. Segundo o ministério, a aeronave levará a capacidade máxima de cilindros permitido.

Manaus enfrenta um “colapso” no atendimento de saúde, admitido pelo ministro Eduardo Pazuello. A cidade enfrenta falta de oxigênio para atender os pacientes nos hospitais, dado crescimento nos números de contaminação pela Covid-19.