Arlindo Cruz, ícone do samba, morre aos 66 anos no Rio de Janeiro

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Nos últimos anos, Arlindo Cruz enfrentou sérios problemas de saúde, incluindo um grave AVC hemorrágico em 2017

Morreu na tarde desta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, o sambista Arlindo Cruz, aos 66 anos. A informação foi confirmada pelo assessor de Arlindinho, filho do músico, ao Estadão.

Nos últimos anos, Arlindo Cruz enfrentou sérios problemas de saúde, incluindo um grave AVC hemorrágico em 2017, que o afastou dos palcos para um longo período de recuperação.

Neste ano, Arlindo teve complicações que resultaram em uma parada cardíaca de 15 minutos, da qual foi reanimado, mas enfrentou falência de órgãos e outros agravantes.

Arlindo deixa um legado profundo no samba, marcado por sua voz, talento instrumental e contribuição vital para a cultura brasileira. O sambista começou a carreira jovem quando demonstrou talento para a música, ganhando seu primeiro cavaquinho aos sete anos e aprendendo violão com seu irmão.

Em 1975, lançou carreira e, posteriormente, se juntou ao grupo Fundo De Quintal. A partir dos anos 1990, seguiu carreira solo, conquistando sucesso com álbuns e parcerias marcantes, como o projeto “Pagode 2 Arlindos” com seu filho Arlindinho, além de ser reconhecido por composições para escolas de samba e prêmios na música brasileira.

Entre suas músicas mais conhecidas estão sucessos como “O Show Tem Que Continuar”, “Meu Lugar”, “Velocidade da Luz”, “Tatu Bom de Bola”, “Conselho”, e “Ainda é Tempo pra Ser Feliz”.

Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento do artista.

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Fonte: Campograndenews