
O episódio levou ao cancelamento de uma oficina que o artista ministraria em São Paulo (SP)
O artista sul-mato-grossense Alan Vilar, de 29 anos, foi ferido na mão durante assalto dentro de casa neste fim de semana, em Campo Grande, quando um agressor entrou no imóvel para roubar um celular e o atacou com um facão, segundo relato da artista e jornalista Manu Ebert, que publicou o caso nas redes sociais.
Conforme apurado pela reportagem, o designer usou as mãos para se defender e teve os tendões da mão esquerda atingidos, o que resultou na internação. O episódio levou ao cancelamento de uma oficina que o artista ministraria em São Paulo (SP).
Manu confirmou que recebeu a informação do próprio Alan e relatou como o ataque ocorreu. “Ele foi assaltado na casa dele no Mato Grosso do Sul, numa tentativa de roubo de celular, e ele foi atacado com um facão”, afirmou. Ela detalhou que o golpe comprometeu os movimentos da mão. “A mão dele foi atingida quando ele tentou se defender, se proteger, e a faca entrou no tendão. Ele está hospitalizado e vai ter que passar por uma cirurgia muito séria.”
A artista explicou que Alan participaria de uma oficina no Fiô Maravilha Studio, prevista para os dias 28 e 29, na capital paulista. “A gente convidou o Alan Vilar, esse artista talentoso, pra vir pra São Paulo dar uma oficina. Hoje, falando com ele, eu recebi a notícia de que ele foi assaltado”, disse. Ela também pediu apoio do público. “O Alan é um cara que trabalha com as mãos. A gente está nessa torcida para que ele se recupere e continue fazendo esse trabalho lindo.”
O estúdio responsável pela oficina publicou mensagem e confirmou o cancelamento. “Nosso artista querido @alanvilart sofreu um assalto na casa dele neste final de semana. Foi atacado e teve a mão esquerda atingida por um golpe de facão que atingiu os tendões”, informou. A nota disse que o artista aguarda procedimento médico. “Está no hospital esperando por uma cirurgia. Estamos cancelando o evento e torcendo pela breve recuperação desse talentosíssimo artista que vive da sua arte.”
A reportagem procurou a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul para obter informações sobre investigação, autoria e circunstâncias do assalto, mas não recebeu resposta dentro do prazo de uma hora estipulado para a publicação. O espaço permanece aberto para manifestação futura.
Fonte: Campograndenews

