Índice de Xangai perde fôlego após alta histórica
Nesta terça-feira (26), as ações na China registraram perdas após semanas de forte valorização. O índice de Xangai caiu 0,39%, devolvendo parte do avanço que havia levado o mercado ao maior nível desde agosto de 2015.
O movimento reflete a rotação de investidores em direção a setores considerados mais descontados, depois de uma sequência de altas intensas.
CSI300 e Hang Seng acompanham tendência de baixa
O CSI300, que reúne as maiores empresas de Xangai e Shenzhen, recuou 0,37% após atingir seu maior patamar intradiário desde julho de 2022. Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda mais expressiva, de 1,18%.
Apesar das baixas, o volume de negócios segue elevado. Nas bolsas de Xangai e Shenzhen, o fluxo combinado ultrapassou 2 trilhões de iuanes (cerca de US$ 280 bilhões) pela décima sessão consecutiva, marcando a maior sequência da história.
Analistas apontam cenário positivo de médio prazo
Especialistas do mercado financeiro afirmam que, embora haja sinais de realização de lucros, as ações chinesas ainda não apresentam risco de bolha. A expectativa é que o mercado continue sendo sustentado por liquidez abundante e relações comerciais estáveis entre China e Estados Unidos.
Desde abril, o índice de Xangai acumula alta de cerca de 25%, mas indicadores técnicos sugerem que o ritmo de valorização começa a mostrar sinais de fadiga.
Desempenho das principais bolsas asiáticas
- Tóquio (Nikkei): -0,97%, 42.394 pontos
- Hong Kong (Hang Seng): -1,18%, 25.524 pontos
- Xangai (SSEC): -0,39%, 3.868 pontos
- Shenzhen/Xangai (CSI300): -0,37%, 4.452 pontos
- Seul (Kospi): -0,95%, 3.179 pontos
- Taiwan (Taiex): +0,11%, 24.305 pontos
- Cingapura (Straits Times): -0,30%, 4.243 pontos
- Sydney (S&P/ASX 200): -0,41%, 8.935 pontos
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio