Brasil e Cuba celebram acordo para troca de assistência técnica em habitação

Crédito: Elisa Andrade

O Governo do Brasil e o Governo de Cuba firmaram um acordo de entendimento para troca de conhecimento e assistência técnica para ações de habitação de interesse popular e desenvolvimento urbano sustentável. O memorando foi assinado pelo ministro das Cidades, Jader Filho e pelo presidente do Instituto Nacional de Planejamento Territorial e Urbanismo de Cuba, Raúl Gregorich, durante o encontro do Minurvi, em Barbados.

Pelo acordo, ambos os países se comprometem em cooperar mutuamente para promover planejamento territorial e urbano; habitação, adaptação à mudança do clima e assentamentos precários e informais.

“Um acordo para que os dois países possam se ajudar nos temas de habitação, mobilidade, enfim para melhorarmos as cidades brasileiras e cubanas”, disse o ministro Jader Filho.

Para isso, tanto Brasil quanto Cuba deverão realizar intercâmbios técnicos, cursos de capacitação, fóruns nacionais e eventos técnicos conjuntos, especialmente nas áreas de Planejamento Territorial, Planejamento Urbano e Cadastro. O memorando não implica transferência de recursos financeiros entre os países.

 “Teremos condições de pensar juntos e cooperar mutuamente para o desenvolvimento de Cuba e do Brasil”, afirmou Raúl Gregorich.

Ministro Jader filho conversando com representante da delegação cubana
Crédito: Elisa Andrade 

MINURVI – A Assembleia do Fórum de Ministros e Altas Autoridades de Habitação e Desenvolvimento da América Latina e Caribe (Minurvi) aconteceu entre os dias 3 e 5, em Barbados para discutir soluções conjuntas para crescimento sustentável.

O Brasil, representado pelo ministro das Cidades, debateu sobre financiamento internacional, endereços informais e desenvolvimento de áreas vulneráveis, habitação, adaptação às mudanças climáticas e resiliência.

Jader Filho apresentou, à comunidade latina, as soluções do programa Periferia Viva – Urbanização de Favelas. Nos últimos anos, foi mobilizado cerca de 1 bilhão de dólares para a modalidade que abrange intervenções de infraestrutura, moradia, saneamento, drenagem, contenção de encostas, mobilidade, recuperação ambiental, cultura, lazer, regularização fundiária e trabalho social.

“A criação da Secretaria Nacional de Periferias nos permitiu trazer para dentro da política federal um olhar permanente e especializado sobre os territórios mais frágeis. São ações integradas que transformam territórios e ampliam oportunidades de vida. Ao todo, 48 municípios de 21 estados foram selecionados para receber as intervenções”, explicou o ministro.

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Fonte: Ministério das Cidades