A edição 2025 da Caravana das Periferias começou nesta segunda-feira (5), no Rio de Janeiro. A iniciativa do Ministério das Cidades já percorreu, desde 2023, 135 comunidades espalhadas pelo Brasil. O objetivo é mobilizar associações que atuam nas periferias e integrar iniciativas às políticas públicas intersetoriais.
Sob o comando da Secretaria Nacional de Periferias, a caravana teve início com o Seminário Financiar para Destravar, ministrado pelo secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, e a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, na abertura do curso “Formação em Captação e Gestão para Organizações de Favelas”, da Fiocruz.
A proposta é nacionalizar a iniciativa, em parceria com a Fiocruz, levando o curso para outros estados do país. Outra ação, será a Rede de Periferias, para integrar os territórios que possuem iniciativas aptas a financiamento promovendo assessoria técnica para facilitação de acesso os editais. “Nosso esforço é para nacionalizar essa iniciativa junto a Fiocruz, para espalhar esse benefício para as comunidades de todo o país”, disse.
No Rio de Janeiro, o curso vai beneficiar 50 instituições. Tem duração de sete meses, com três etapas: formação, incubação e negociação com o financiador. O objetivo é que as entidades tenham seus projetos fortalecidos e a entrada de novos financiamentos em suas ações.
O secretário destacou que a possibilidade de construção de um projeto de país vindo das periferias necessita dessa relação do poder público com os territórios e dos financiamentos para as potências que já estão promovendo desenvolvimento nas favelas.
“A ausência de investimento público nas periferias e o abandono criaram uma economia da sobrevivência. As periferias serem pauta de linhas de financiamento, que serão captados, geridos e aplicados pelos agentes locais, é uma forma de conseguirmos fazer os recursos chegarem”, disse.
Mapa das Periferias
O Mapa das Periferias, iniciativa da Secretaria Nacional de Periferias, foi apresentado aos representantes das entidades presentes pelo coordenador-geral do escritório de captação de recursos da Fiocruz, Luis Fernando Donadio.
Ele destacou a ferramenta como fundamental para que se identifique os movimentos que estão em andamento nas localidades e, também, para que as próprias comunidades se coloquem no mapa. A plataforma reúne e sistematiza dados e informações sobre as periferias do Brasil. Traz informações sobre a atuação do Governo Federal junto aos territórios periféricos e integra, também, um Geoportal, onde é possível realizar a busca e consulta de dados georreferenciados sobre as comunidades no Brasil.
Para consultar o mapa acesse: https://mapadasperiferias.cidades.gov.br
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Fonte: Ministério das Cidades