Ações que reforçam a importância do futebol feminino brasileiro na preparação para a Copa do Mundo de Futebol Feminino FIFA 2027 foram anunciadas nesta segunda-feira (24) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Brasil será a sede do Mundial e ajusta o planejamento nacional para o ciclo da competição.
Entre as medidas anunciadas, destacam-se iniciativas relacionadas a profissionalização, suporte às atletas e adequações estruturais que impactam clubes e competições. A CBF confirmou que, a partir de 2027, todas as atletas da Série A1 terão contrato profissional. Atletas lactantes poderão viajar com seus filhos, com custos pagos pela entidade. Todas as partidas do Brasileirão Feminino A1, da Copa do Brasil, do Brasileiro Sub-20 e Sub-17 terão transmissão garantida, e os clubes da Série A1 terão acesso a ferramenta de análise de desempenho.
O calendário de 2026 passa a operar de forma alinhada ao ciclo da Copa e estabelece mudanças estruturais no formato dos torneios nacionais. A entidade informou que a Copa de 2027 terá 32 seleções e que a programação nacional incorpora as pausas e ajustes necessários para o período de preparação da Seleção Brasileira. O calendário do futebol feminino terá 712 partidas em 2026, aumento de 26,4% em relação a 2025.
Tabela – Mudanças no Calendário 2026
| Competição | Mudança de Formato | Novas Partidas |
|---|---|---|
| Brasileirão Feminino A1 | Aumento de 16 para 18 clubes. | 134 para 167 jogos (23 datas). |
| Brasileirão Feminino A2 | Formato de grupo único (todos contra todos). | 70 para 134 jogos (21 datas). |
| Brasileirão Feminino A3 | Primeira fase com turno e returno. | 78 para 126 jogos (14 datas). |
| Copa do Brasil | Quartas, semifinal e final em ida e volta. | 64 para 72 jogos (11 datas). |
| Categorias de Base (Sub-20 e Sub-17) | Finais em ida e volta; 16 vagas de acesso para campeões estaduais. | 85 para 86 jogos. |
O calendário também prevê pausa em junho e julho de 2026 por conta da Copa do Mundo Masculina, o que mantém o padrão adotado para anos de grandes competições internacionais.
Cotas, premiações e fomento
A CBF informou que investirá, ainda, R$ 685 milhões nas competições femininas entre 2024 e 2029. Os valores das cotas e premiações passarão por reajustes:
Brasileirão Feminino A1: cota de R$ 720 mil na primeira fase; premiação de R$ 2 milhões para o campeão e R$ 1 milhão para o vice.
Séries A2 e A3: reajuste de 2,4 vezes (A2) e 3,3 vezes (A3).
Copa do Brasil: todas as cotas dobradas em relação a 2025.
Categorias de Base: ampliação de repasses para estaduais Sub-15 e Sub-17 e inclusão de apoio ao Sub-20.
Outras competições internacionais
A CBF também destacou competições internacionais que influenciam o calendário nacional, incluindo o Mundial de Clubes Feminino, com a primeira edição prevista para 2028, e as Copas do Mundo Femininas Sub-20 e Sub-17, realizadas anualmente ou a cada dois anos.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte


