O CCZ ainda orienta que nem todos os animais encontrados livres, na natureza, representam perigo ou risco de atacar os moradores, tampouco são suspeitos de contrair a doença.
O CCZ (Centro de Controle de Zoonose) de Campo Grande confirmou o sexto caso de morcego contaminado com raiva no ano, nesta quarta-feira (30). Desta vez, o animal foi recolhido no Bairro Jardim Veraneio.
Apesar da aparição do sexto animal infectado, o CCZ afirma que não é motivo para a população entrar em pânico. “Não é motivo de muito preocupação, já era esperado porque a população foi informada sobre o que fazer quando encontrar o animal caído na rua. Quando a população toma consciência, aumenta o número de notificações”.
Mesmo que o cenário na cidade não seja grave, a confirmação de mais um caso serve de alerta para a população, que deve evitar contato com morcegos quando os encontrar nas residências, isolando-os com panos ou baldes, por exemplo.
Se o animal estiver morto, a orientação é recolhê-lo com uma pá de lixo e colocá-lo em uma sacola. Em ambos os casos, deve-se ligar para o CCZ pelo telefone (67) 3313-5000.
O CCZ ainda orienta que nem todos os animais encontrados livres, na natureza, representam perigo ou risco de atacar os moradores, tampouco são suspeitos de contrair a doença. “Os únicos que representam perigo são os encontrados em situação atípica, caídos, imóveis, ou quando entram nas casas”.
Além disso, os morcegos são animais protegidos pela Lei Federal n° 9605, de fevereiro de 1998, e sua eliminação indiscriminada é crime contra a natureza.
Orientações
Não toque em morcegos, vivos ou mortos. Se encontrar um, acione a Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ).
- Mantenha a vacinação contra a raiva dos seus pets em dia. Ela é gratuita!
- Qualquer tipo de contato com morcego, procure imediatamente uma Unidade de Saúde mais próxima.
- Em caso de dúvidas ou para informações sobre morcegos suspeitos, entre em contato com a CCZ: 3313-5000
O CCZ não realiza:
- Captura de morcegos em locais altos;
- Desalojamento;
- Higienização de telhados e outras áreas habitadas.
Fonte: Midiamax