Com participação de vários ministérios, feira na Esplanada oferece vacinação, mostra cultural e gastronômica, além de vários serviços

Foto: Matheus Itacaramby/MTE

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, visitou nesta terça-feira (6) a Feira do Trabalhador, realizada na área externa do Ministério do Trabalho e Emprego em Brasília. Ela iniciou o percurso pela exposição sobre a trajetória do Trabalho e Emprego no Brasil, sendo recebida pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quando foi vacinada pelo próprio ministro contra a influenza.

“Vocês sabem que eu fiz 60 anos? Não parece? Estou jovenzinha, mas fiz uma série de exames indicados para essa faixa de idade”, brincou Macaé, em conversa com jornalistas. Em tom mais sério, fez um apelo: “Confiram o cartão de vacina. Tem que ver se tomou a Pneumo 23, a tríplice bacteriana – que protege contra tétano, difteria e coqueluche –, a tríplice viral – contra hepatite, febre amarela -, e não esquecer da vacina contra a Covid-19 também”, frisou.

Padilha reforçou a importância das doses de reforço para os grupos prioritários. “Todas as pessoas com mais de 60 anos devem tomar o reforço da vacina contra a Covid-19 duas vezes por ano. E a vacina da influenza é fundamental, especialmente com a chegada do inverno”, destacou. Ele ressaltou ainda a parceria entre ministérios: “Graças ao ministro Luiz Marinho, o Ministério do Trabalho e Emprego abriu este espaço de vacinação em parceria com a Secretaria de Saúde. Estão disponíveis vacinas contra influenza, tétano, hepatite, entre outras.”

Integração interministerial – A ministra destacou a importância da atuação conjunta entre as pastas. “Essa comunhão entre ministérios é essencial para promover o cuidado com a população trabalhadora e com os direitos humanos”, ressaltou Macaé Evaristo.
Padilha fez coro com a ministra, afirmando que “vacinar é um gesto de proteção individual e coletiva. Estamos aqui para incentivar esse cuidado com a vida” completou.

Mais cedo, o ministro Luiz Marinho visitou o posto móvel do Hemocentro de Brasília, também instalado no local. “É um gesto simples que pode salvar vidas. Precisamos fortalecer a cultura da doação de sangue entre os trabalhadores e a população em geral”, afirmou o ministro. Ao ouvir da equipe do Hemocentro sobre a baixa nos estoques, reforçou: “É seguro, não faz falta a quem doa, mas faz toda a diferença para quem precisa.”

Economia solidária e cultura popular – A Feira do Trabalhador abriga também uma mostra de produtos da economia solidária e exposições culturais. “Tem provolone, goiabada mineira, cachaça artesanal…”, contou uma expositora. Outro participante relatou: “Ontem o almoço foi aqui mesmo: baião de dois, galinhada, carreteiro. A ministra Margareth almoçou conosco. A comida de barraca está deliciosa!”, avaliou.

A programação segue até sexta-feira (09), com vacinação disponível até às 17h. “Até sexta, a população pode se vacinar e conhecer um pouco mais da história do Ministério do Trabalho”, convidou uma das organizadoras. “Descobrimos a cadeira utilizada pelo ministro do Trabalho, João Goulart, e montamos aqui o gabinete original. Há também uma sala sobre Indústria 4.0, com experiências interativas e tecnologias de ponta”, explicou.

Mesmo com o fim oficial da Feira, a mobilização continua no sábado (10) com o Dia D da vacinação contra a influenza. “É véspera do Dia das Mães. Leva a mãe, leva a avó, leva a gestante, leva o neto. De seis meses a cinco anos, todo mundo deve se proteger”, reforçam os organizadores.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego