Às vésperas de sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a partir do dia 10 novembro, Belém vive um momento histórico de renovação urbana e turística. A capital paraense passou a contar com novas obras de infraestrutura, equipamentos culturais e espaços de convivência que estão modernizando a cidade, impulsionando o turismo e fortalecendo a economia da Amazônia.
A preparação da capital envolve investimentos do Governo do Brasil, em parceria com o Governo do Pará e a Prefeitura de Belém, que somam mais de R$ 630 milhões em obras estruturantes. As ações incluem a modernização do Aeroporto Internacional de Belém, a requalificação do Terminal Portuário de Outeiro e a criação de novos atrativos urbanos e culturais voltados à sustentabilidade e à mobilidade.
A cidade vive uma transformação perceptível no cotidiano da população e na experiência dos visitantes. Ruas mais iluminadas, áreas revitalizadas e novos pontos turísticos refletem o compromisso do Brasil em preparar Belém para receber delegações, turistas e jornalistas de todo o mundo durante a COP30, consolidando a capital como vitrine da Amazônia para o planeta.
NOVOS ESPAÇOS CULTURAIS E DE LAZER – O conjunto de obras entregues simboliza uma nova etapa na história da cidade. Entre os principais destaques estão o Mercado de São Brás, restaurado e reaberto ao público; o Parque Linear da Nova Doca conectando cultura, lazer e mobilidade às margens da Baía do Guajará; e o Museu das Amazônias com acervo voltado à biodiversidade, à história e às identidades da região.
No Complexo Porto Futuro, foram entregues o Armazém da Gastronomia, a Caixa Cultural Belém e o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, com mais de 6 mil metros quadrados dedicados à pesquisa, inovação e sustentabilidade. Esses espaços ampliam o circuito da economia criativa e reforçam o protagonismo de Belém na valorização da cultura amazônica e do turismo sustentável.
A capital passa a contar também com novos equipamentos de lazer e convivência, como o Porto Futuro II e o Parque da Cidade, área oficial da COP30. As ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Combu também integram o novo mapa turístico e ambiental, com roteiros voltados ao turismo de natureza e de base comunitária.
Everson Pureza, educador ambiental e professor de História de Abaetetuba (PA), ressalta que a transformação de Belém é também um convite à conscientização. “Mais do que obras e embelezamento urbano, a COP30 simboliza uma mudança de mentalidade. É o momento de o povo amazônida mostrar ao mundo como desenvolvimento e preservação podem caminhar juntos, com respeito à nossa cultura, à natureza e às futuras gerações”, afirma.
LEGADO PARA O TURISMO E PARA A POPULAÇÃO – A preparação para a COP30 gerou oportunidades e movimentou a economia local, com a criação de empregos diretos e indiretos em obras, serviços e hotelaria. A ampliação da rede de hospedagem elevou significativamente a capacidade de acolhimento da cidade, que contará com cerca de 5 mil leitos em navios-hotel atracados no Porto de Outeiro, além de novas unidades hoteleiras e hospedagens por temporada. A iniciativa garante conforto e infraestrutura para delegações, visitantes e profissionais de imprensa.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca que o conjunto de investimentos reafirma o papel da COP30 como marco para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “A COP30 é mais do que um encontro mundial sobre o clima. É uma oportunidade de mostrar ao mundo o potencial turístico, cultural e econômico da Amazônia. As transformações em Belém fortalecem o turismo sustentável, geram empregos e deixam benefícios duradouros para a população local”, afirmou o ministro.
Belém se consolida como exemplo de integração entre desenvolvimento e preservação. A cidade que se prepara para receber a COP30 também se prepara para o futuro, com mais infraestrutura, mais oportunidades e mais orgulho de ser Amazônia.
Por Cíntia Luna
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo


