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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Depilação e tatuagem: como fazer sem danificar a pele?

Descubra quais métodos podem ser utilizados e quais os cuidados necessários para cada área do corpo

Quem tem tatuagem sabe que alguns métodos de depilação são contraindicados, pois podem danificar o desenho, já que alteram a pigmentação, além do risco de lesões e queimaduras na região. “Não é indicado que seja feito qualquer tipo de depilação duradoura em cima da tatuagem. Tanto a fotodepilação quanto o laser fazem uso de ondas de calor que atingem e queimam o pigmento presente no pelo, enfraquecendo-o, mas também com consequências que levam a ferimentos graves nas regiões onde há tinta sob a pele”, explica Regina Jordão, CEO do Pello Menos, rede especializada em diversos métodos de depilação como cera e laser. 

A solução para quem quer fazer depilação a laser, segundo a especialista, é evitar as partes pigmentadas, apostando no processo com cera nas partes onde há tatuagens. Outra dica, mas para quem ainda não tem tatuagens, é recorrer ao procedimento de depilação duradoura antes de fazer o desenho. “O ideal é começar o tratamento e esperar alguns meses, mesmo que a área já esteja sem pelos, pois ainda podem aparecer um ou outro dentro deste prazo e, se isso acontecer, a cliente pode fazer a chamada manutenção”, aconselha Regina.

Também é viável recorrer a outros métodos de depilação, como o uso de lâminas, cremes depilatórios e até mesmo linhas. Porém, um alerta: esses procedimentos aumentam os riscos de causar infecção na pele tatuada. Por isso, o mais indicado é investir na cera, que oferece menor risco para alergias, irritações, entre outros males. “Vale lembrar que a pele precisa estar depilada para fazer a tatuagem, pois os pelos podem aumentar o risco de infecção na região após a aplicação das tintas. E, claro, os pelos podem prejudicar o trabalho do tatuador na elaboração do desenho”, finaliza Regina.