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terça-feira, 16 de abril, 2024
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Desafios socioeconômicos em face ao caos da segunda onda do covid-19

Em qualquer nação estruturada à economia é o arrimo do Estado que engloba toda a cadeia produtiva seja na indústria, no comércio, no varejo, no setor de serviços, no turismo, no agronegócio, na esfera digital, dentre outros e inclusive na proteção social com programas e auxílios que o governo central concede às pessoas mais vulneráveis financeiramente, além do fomento da saúde e da educação de seu povo.

De acordo com o levantamento da agência de classificação de risco Austin Rasting, no ano de 2020, o Brasil não se cacifa na lista das 10 maiores economias globais, ocupando atualmente  a 12ª posição do ranking, tendo em vista a retração no Produto Interno Bruto( PIB) de 4,1%, bem menor que a prevista pelo Banco Central na faixa de 9%.

Não se pode olvidar que, com o avanço da segunda onda da Covid-19 e suas mutações que vem agravando ainda mais a situação crítica do Sistema Único de Saúde, as autoridades locais têm nos últimos dias aplicado medidas rígidas para tentar conter a crise sanitária, em conseguinte, há um impacto na economia com o fechamento do comércio considerado abstratamente como não essencial. 

Percebe-se que vidas, empregos e empresas estão sendo dizimados de maneira implacável pelo inimigo invisível e resistente.

Com isso, o caminho para saída da crise se aponta após a aplicação da vacinação em massa para garantir a segurança da população e estancar os números de mortos, são indispensáveis maiores esforços e celeridade dos governantes competentes do Poder Executivo, dos parlamentares do Poder Legislativo e dos ínclitos julgadores do Poder Judiciário, na soma de empenhos dos Poderes da República teremos agilidade para transpor as barreiras das burocracias e trâmites meramente protocolares que dificultam ações mais rápidas de contenção do caos civil, econômico e social.

Nessa vereda, necessário se faz a retomada da agenda de reformas, desburocratização, privatizações, desregulamentações, desindexações do orçamento e enxugamento da máquina pública para gerar maior eficiência bem como despertar interesse do capital privado estrangeiro para investimentos no país e abertura de novas vagas de emprego.

Salatiel Cruz

Acadêmico de Direito pela Universidade do Estado da Bahia.