A mobilização foi votada em assembleia do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação Básica) de Bela Vista e Caracol, na última terça-feira (13).
Profissionais de educação básica do município de Bela Vista, irão paralisar suas atividades no dia 30 de maio. A mobilização foi votada em assembleia do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação Básica) de Bela Vista e Caracol, na última terça-feira (13).
A entidade afirma que o ato ocorre para demonstrar a insatisfação dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) com o fato de que, até o momento, o Executivo municipal não apresentou uma proposta de reajuste do Piso Salarial do Magistério, que, conforme a Lei Federal, deve ser pago a partir de janeiro de cada ano.
Conforme divulgado pelo Sindicato, a votação na assembleia se encerrou com a maioria absoluta optando por interromper as atividades na data prevista. “Iremos paralisar pelo fato de que até agora o executivo municipal não apresentou nenhuma proposta de reajuste do piso para os professores, inclusive ele já apresentou a revisão salarial para os demais servidores públicos municipais via decreto, um percentual de 5,48%, deixando de fora os professores”, diz representantes do sindicato.
A Vice-Presidenta da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Professora Deumeires Morais, disse que é importante a categoria permanecer unida para garantir os direitos adquiridos da categoria. “São momentos como estes que mostram a importância de estarmos juntos na luta para que a Lei do Piso seja cumprida. Esta paralisação demonstra a insatisfação que os profissionais da educação estão sentindo, com um direito que está sendo lhes tirado”.
A concentração será às 7h, em frente a sede do Sindicato, em Bela Vista.
Procurado pela reportagem, o prefeito de Bela Vista, Gabriel Boccia, informou que a prefeitura não está em condições em pagar o reajuste. “Nós vamos pagar o piso naturalmente, no momento que for possível fazer, ainda não é. Vamos tomar as medidas necessárias, se isso [a paralisação] de fato vir a acontecer”.