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Empresa privada desenvolve pesquisa pioneira para atender mercado de forrageiras

09/08/2016 14h30

Além da aveia preta, Agroalpha investe no melhoramento genético de aveia branca e cevada

Divulgação: Dora Nunes

Após tornar-se conhecida por ser a primeira empresa privada brasileira a investir em melhoramento genético de aveia preta, com um trabalho iniciado em 1992, a Agroalpha continua buscando inovações que atendam a demanda do mercado de forrageiras. Atualmente, além de seguir investindo na cultura pela qual se tornou conhecida no meio agrícola nacional, a Agroalpha está apostando na pesquisa de novos materiais de aveia branca e cevada, ambas com fins forrageiros e de cobertura de solo.

De acordo com o engenheiro agrônomo Ricardo Guilherme Matzenbacher, pesquisador da Agroalpha, o sistema produtivo com forrageiras de inverno está baseado nas culturas de aveia preta e azevém, visando cobertura de solo e/ou produção de forragem para pastoreio. “Estas novas culturas, aveia branca e cevada, incorporadas ao programa de melhoramento da Agroalpha, são promissoras porque apresentam maior quantidade de matéria seca por hectare, melhor palatabilidade aos animais e ótima adaptação às condições ambientais da região sul do Brasil”, argumenta Matzenbacher. “Cabe ressaltar que a maior área agrícola de inverno é coberta com culturas para pastoreio e/ou cobertura de solo, existindo carência de novos materiais”, complementa.

Visando suprir esta falta, a Agroalpha iniciou, em 2011, o programa de aveia branca forrageira através da seleção de plantas em lavouras cultivadas com materiais heterogêneos. O resultado deste trabalho são as novas cultivares que devem chegar ao mercado em 2017. Em 2016 estabeleceram-se tratativas para uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no sentido fornecer novos materiais de aveia branca forrageira.

O programa de cevada forrageira começou neste ano com materiais provenientes da Embrapa Trigo de Passo Fundo (RS). A indicação de novos materiais deverá acontecer em aproximadamente três anos.

É no campo experimental localizado em Cruz Alta (RS) que a Agroalpha desenvolve seu programa de melhoramento genético buscando novas cultivares com ampla adaptação às distintas regiões do sul do Brasil, diferentes ciclos vegetativos e estabilidade de produção ao longo dos anos. Outras características almejadas, segundo o melhorista Ricardo Guilherme Matzenbacher, são a alta produção de matéria seca, tolerância ao acamamento e ao pisoteio, além de resistência às principais doenças, como a ferrugem da folha, ferrugem do colmo, manchas foliares, VNAC (Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada), giberela e oídio.

Assessoria de Comunicação Agroalpha