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sexta-feira, 3 de maio, 2024
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Enfermagem do Hospital Regional de Ponta Porã entram em greve nessa quinta, dia 27

Essa quinta-feira, dia 27, encerrou o prazo dado pelo Sindicato dos Trabalhadores na área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul quanto a proposta de reajuste salarial. O Sindicato esperava uma resposta, já que a OS (Organização Social) , empresa responsável pela administração do Hospital, diz que o aumento deve vir por parte do Governo do Estado, porem, até a manhã dessa quinta-feira, não houve nenhuma resposta, assim, a equipe de enfermagem entra em greve.

O presidente do SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores na área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul), Enfermeiro Lázaro Santana, informou que 70% dos enfermeiros paralisam as atividades e 30% dos profissionais mantem o atendimento aos pacientes. “O atendimento não irá parar, o que pode ocorrer é uma morosidade”, disse o enfermeiro.

A expectativa é que ocorra um entendimento entre as partes envolvidas, ou seja, Governo Estadual e OS-Acqua atendam a solicitação dos profissionais, o salário base de um enfermeiro no HR de Ponta Porã é de cerca de R$ 1500,00, um dos mais baixos do Estado.

A reportagem do Pontaporainforma entrou em contato com diretor do Hospital, dr. Demetrius , onde ele informou que: “Estou em reunião junto à SES e se Deus quiser ainda pela manhã teremos um posicionamento.”

LEIA: NOTA DO SINDICATO

A Enfermagem de Ponta Porã (MS) iniciou greve por tempo indeterminado, nesta manhã (27/05), o motivo é a proposta de congelamento do salário por parte do Hospital Regional Dr. José Simone Netto, que nas negociações salariais apresentou reajuste zero.

Neste momento, a categoria está em frente ao hospital, em mobilização. O presidente do SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores da Área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul), Enfermeiro Lázaro Santana, explica que apenas 30% da categoria continua atendendo e as atividades só serão retomadas após nova proposta da entidade patronal. “Aqui em Ponta Porã é o município com a menor remuneração à Enfermagem e agora, mesmo sabendo da realidade dos profissionais que tanto se esforçam no combate à Covid-19, o congelamento do salário seria penalizar ainda mais a enfermagem. A categoria não aceita perdas”, destaca.

O diretor do SIEMS, Enfermeiro Sebastian Rojas, afirma que a categoria está aberta ao diálogo e que a greve foi a última alternativa após muitas tentativas de negociação. “A OS (Organização Social) que administra o hospital argumenta que depende de aporte financeiro do Estado e fica nesse jogo de empurra. A administração de hospital e qualquer empresa tem que estar a par e colocar em seus orçamentos a questão da reposição salarial, isso é fundamental. A Enfermagem tem suas famílias, seus compromissos financeiros, é preciso que seja valorizada”, destaca.O movimento paredista não tem hora para terminar, o SIEMS informa que a Enfermagem ficará em frente ao Hospital e afirma que a greve só será suspensa quando houver negociação que seja respeitosa, sem perdas salariais. 

Entenda
Em março iniciaram-se as negociações salariais. O SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores na área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul) enviou a pauta de reivindicações para o hospital, com destaque para o reajuste salarial. Em abril ocorreu a primeira reunião entre sindicato laboral e representantes da OS, não houve consenso e 10 dias após, os gestores patronais responderam que dependem de aporte financeiro do Estado para reajustarem os salários.O contrato de administração é por meio OS (Organização Social), gerenciado pelo Instituto Acqua, o hospital atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do Estado. Conforme contrato, governo estadual deve repassar um total de R$ 269,9 milhões para que ocorra a administração do hospital, sendo que o valor mensal repassado é de R$ 4.499.907, 64. A Enfermagem atende a macrorregião, que engloba oito municípios do Estado e até mesmo pacientes que chegam dos países fronteiriços.