A COP30, maior evento climático do planeta, chegou a Belém (PA). Durante as duas semanas da reunião, são esperadas mais de 50 mil pessoas. Para quem estará na cidade durante o evento, conhecer Belém pode ser uma experiência única, que combina a efervescência de um evento global com a cultura amazônica autêntica.
Para os milhares de visitantes que buscam conhecer a cidade entre uma agenda e outra, a Agência de Notícias do Turismo preparou um roteiro com cinco paradas. São locais que contam a história de Belém, desde sua fundação até sua moderna gastronomia, oferecendo uma imersão completa na “capital da bioeconomia”.
Confira abaixo algumas das principais experiências que o turista pode ter durante a conferência:
Estação das Docas – Os antigos galpões portuários de ferro, importados da Inglaterra, foram completamente revitalizados e hoje formam o complexo turístico mais acessível de Belém. A Estação abriga restaurantes de alta gastronomia, bares, lojas de artesanato e sorveterias locais, uma parada obrigatória para provar sorvetes de frutas amazônicas como açaí, cupuaçu e bacuri. É uma ótima opção para um passeio ao fim da tarde, apreciando o pôr do sol sobre a Baía do Guajará.
Mercado Ver-o-Peso – Considerada a maior feira aberta da América Latina, o Ver-o-Peso é o verdadeiro coração pulsante de Belém. É uma imersão sensorial completa nos cheiros das ervas medicinais vendidas pelas “erveiras”, nas cores de frutas regionais exóticas e no sabor do verdadeiro açaí, que chega de barco diariamente. O visitante verá de perto a economia da floresta em ação.
Complexo Feliz Lusitânia (Cidade Velha) – É aqui que a história de Belém começou. Este complexo arquitetônico concentra os edifícios mais importantes do período colonial, ideal para uma caminhada. O passeio inclui o Forte do Presépio, local da fundação da cidade com uma bela vista para a baía; a Casa das Onze Janelas, antigo hospital que hoje é um espaço cultural com restaurante; e a imponente Catedral Metropolitana da Sé, ponto de partida do mundialmente famoso Círio de Nazaré.
Mangal das Garças – Para um contato com a fauna e flora amazônicas sem sair da cidade, o Mangal das Garças é uma ótima opção. Este parque zoobotânico, localizado às margens do Rio Guamá, apresenta uma síntese do ecossistema amazônico, com garças, guarás de um vermelho vibrante, um borboletário e um orquidário. O destaque é o Farol de Belém, um mirante que oferece uma vista panorâmica de 360° da cidade e do rio.
Ilha do Combu – Para uma imersão mais profunda no modo de vida ribeirinho, basta uma curta travessia de barco (saindo da Praça Princesa Isabel) para chegar à Ilha do Combu. Esta Área de Proteção Ambiental (APA) permite ao visitante entender na prática a bioeconomia da floresta. A dica é visitar o projeto “Filha do Combu”, onde Dona Nena produz cacau e chocolates orgânicos da Amazônia de forma sustentável, uma experiência premiada que conecta o visitante diretamente à origem do produto.
Visite o Pará – Para quem tiver a oportunidade de estender a viagem para além da capital, o Pará se revela um universo de possibilidades. O estado é marcado pela presença de biomas importantes como a Floresta Amazônica e áreas de Cerrado, além de bacias hidrográficas gigantescas como a do Amazonas, do Xingu e do Tapajós.
Essa imensidão natural é o lar de uma densa tradição cultural. Na região do Baixo Tapajós, nos municípios de Santarém e Belterra, por exemplo, o visitante encontra festejos, o autêntico artesanato tapajônico e uma gastronomia premiada, tudo isso somado à forte presença de etnias indígenas como os Arapiuns e os Borari, que mantêm suas heranças culturais vivas e vibrantes.
Por Victor Mayrink
Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo


