Final de semana violento em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero

08/04/2014 07h

Final de semana violento em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Dois homicídios, um suicídio e um assalto fizeram parte das principais ocorrência na fronteira.

Por: Tião Prado

As cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero tiveram mais um final de semana violento, devido as ocorrências policiais registradas.

A onda de violência teve início na noite de sábado (5), quando por volta das 18 horas ladrões arrobaram a lateral da loja comercial ‘Oñondive’ Electrodomésticos’ que fica na Rua Carlos Antônio Lopes com Ytororó, no bairro Santo Antônio em Pedro Juan Caballero.

Da loja, os ladrões levaram aproximadamente 12 milhões de Guaranis, algo em torno de R$ 3 mil reais, sendo que a proprietária da loja só tomou conhecimento do furto nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (7), ao abrir o estabelecimento.

A proprietária acredita que o furto tenha ocorrido no horário citado, porque depois das 19 horas o local conta com seguranças fortemente armados, portanto seria impossível a entrada no local após esse horário.

Já no domingo, dia 6, a tardezinha, dois pistoleiros não identificados a bordo de uma moto de procedência estrangeira, mataram com vários disparos de arma de fogo o jovem Robson Dias Santos de apenas 14 anos de idade, em frente de sua residência , no bairro São Rafael, em Ponta Porã. Após o crime, os assassinos fugiram tomando rumo ignorado.

O corpo de Robson ainda chegou a ser socorrido pelos homens da unidade do corpo de bombeiros e levado ao hospital Regional Dr. José Simone Neto, mas devido aos ferimentos sofrido pelos disparos, veio a falecer.
Segundo informações dos policiais presentes ao local, o crime será investigado pelo 2º DP do Jardim Marambaia.

Ainda no meio da noite de domingo (6), por volta das 20h30min, após uma discussão, o brasileiro Yony Nunes Lesme, de 18 anos de idade, foi assassinado na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O crime ocorreu no bairro Jardim Aurora, no pátio de uma lanchonete que fica na Rua Tuyuyú com Ruiz Diaz Gusmán.

De acordo com as informações policiais passadas a imprensa, a vitima manteve uma intensa discussão com um grupo de jovens que estavam no local. Foram apontados como responsáveis pelo crime a pessoa de Hugo Arguello, mais conhecido como ‘Tukã’, apontado como o suposto autor do disparo fatal, acompanhado de Reinaldo Laranjeiras, conhecido pelo apelido de ‘Kavaju’, Fernando, apelidado de ‘Jacaré’ e uma outra pessoa que foi divulgado apenas o apelido de ‘Chive’, todos de nacionalidade paraguaia, maiores de idade.

Informações disseram que os acusados estavam a abordo de um veiculo GM Celta.

Outra informação aponta que o inicio das discussões se deu entre Reinaldo com Alberto Rodrigo sobre o idioma ‘guarani’, uma das línguas oficiais do Paraguai, e foi aí que Hugo Arguello, ‘Tukã’, do nada e sem motivo aparente, efetuou o disparo contra Yony Nunes que caiu ao solo já sem vida. Logo em seguida, tanto Hugo como Reinaldo, entraram no veículo e fugiram do local tomando rumo ignorado.

Nesta segunda-feira (7), na cidade de Pedro Juan Caballero, um jovem de nome Alberto Duré, de 22 anos de idade, tirou a sua própria vida após terminar o namoro com uma jovem paraguaia que foi morar em Cidade de Leste.

Policiais da 2ª Comissária estiveram no local que fica entre as ruas Choferes del Chaco com General Gruguêz, no bairro São Geraldo. Celina Villalba, dona do imóvel que Alberto Duré alugava, informou aos policiais, que ele havia dito a ela que estava devido o fim do relacionamento.

Celina Villalba, ao perceber que seu inquilino não havia saído de seu dormitório durante o dia de domingo (6), preferiu chamar a policia para verificar o que havia acontecido e logo após a chegada dos policiais a porta do quarto foi aberta e se depararam com a terrível cena, sendo que Alberto Duré havia se suicidado amarrando uma corda no seu pescoço e em uma viga que sustenta o teto do quarto. Segundo os policiais, o corpo já estava pendurado a mais de 30 horas.

O pai de Alberto, senhor Nelson Duré, foi chamado ao local e entre soluços informou que seu filho não havia falado nada a família, e parecia que não tinha nenhum tipo de problema, uma vez que havia trabalhando normalmente durante toda a semana.

Estiveram no local, alem dos agentes da policia Nacional, o médico criminalista César Villagra, a assistente Vidalia Ortega e a promotora Valeriana Ferreira.

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Foto: Rádio Amambay-AM

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