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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Fogos são pesadelos para animais de estimação e veterinária dá dicas para ajudar no ano novo

Wesley conta que o carinho é uma das armas que encontrou para amenizar o medo do cachorrinho.

Ano novo com fogos de artifícios e animais de estimação parece ser uma combinação bastante complicada. O foguetório costuma causar medo em gatos e cachorros, e seus donos precisam se desdobrar para deixar o animal em situações confortáveis, até para não causar um problema futuramente.

O caso acontece com Wesley Wallace, de 22 anos, que cria o pequeno Hunter, que completou um ano em outubro deste ano. O curioso é que o animalzinho, com apenas dois meses, passou pela experiência do ano novo. “Com 2 meses, em 2019, ele passou por essa noite de fogos, foi muito complicado, foi péssimo para nós”.

A sensação de medo voltou a aparecer em Hunter no Natal deste ano, quando algumas pessoas soltaram fogos próximo à casa de Wesley. Porém, o jovem tentou apelar para o cansaço físico, fazendo a caminhada com o cachorrinho para que ele se esgotasse e ficasse despreocupado com o foguetório.

Fogos são pesadelos para animais de estimação e veterinária dá dicas para ajudar no ano novo

“No Natal, quando soltaram muitos fogos, eu estava fazendo live, mas tive que ficar com ele no colo. Quando ele está comigo, ele acalma, mas dava para perceber que o Hunter ficou ansioso, respirava mais forte”.

Wesley não usa os remédios para tentar acalmar Hunter em ocasiões extremas, até pelo fato do animalzinho ser hiperativo. Por outro lado, o carinho parece ser uma saída bastante convincente para deixar o cachorro bem confortável em situações de perigo.

“No primeiro ano novo dele, ele ficou tão agitado que ele teve que dormir comigo. Deixei ele na cama, os fogos rolando e ele deitado comigo até passar. É como se fosse um bebê, um filho. Quando ele está comigo, ele fica mais calmo”, completou.

Uma das dicas que os médicos veterinários recomendam é a utilização de pedaços de algodões nos ouvidos dos animais para amenizar o barulho dos fogos. Wesley procurou uma clínica e recebeu o conselho de praticar a situação se fosse necessário, mas soube que o animal pode se incomodar e acabar tirando o algodão.

Todo cuidado é pouco

A médica veterinária Mônica de Souza explica que a audição dos animais são 300 vezes maiores que dos humanos. Na avaliação da veterinária, os fogos de artifícios “são como uma explosão, causando dor e medo”.

Essas explosões podem acabar causando pequenas sequelas como é o caso da parada cardíaca, além do medo, provocar reações de fugas ou tentativas de pular janelas e muros.

“Os animais, em especial os cães, demonstram o desconforto fisicamente, ficando ofegantes, trêmulos, com a pupila dilatada e a língua roxa. Recomendamos cuidados essenciais, como um local onde ele se sinta seguro e se possível, a companhia do humano para acalmá-lo. Os gatos, gostam de esconder em armários e atrás de móveis, o que representa segurança”, detalha.

Dicas

  • Deixar o animal medroso em um cômodo fechado, confortável, com alimento e água e sem risco de fugas ou de se ferir.
  • Não precisa amarrar o cachorro na corrente, por eventualidade, ele pode acabar se enforcando. 
  • Colocar chumaço de algodão nos ouvidos pode ajudar a reduzir o impacto
  • Músicas mais suaves também são uma ótima opção para acalmá-los.

Fonte: TopmidiaNews